Evento teve como tema “O BB que queremos para o futuro do Brasil”
Bancárias e bancários do Banco do Brasil estiveram reunidos neste domingo (8) em um único objetivo, definir juntos os planos para “O BB que queremos para o futuro do Brasil “, tema central do evento nacional de 2021.
Para isso, um plano de atuação em defesa do banco e de seus direitos foi aprovado durante o 32º Congresso Nacional do Banco do Brasil. A programação incluiu a definição de seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e previdência.
O congresso destacou também, a importância da união dos empregados em defesa do BB e dos demais bancos e empresas publicas, todos de acordo com o movimento sindical, alvos de ataque do governo Bolsonaro.
A resolução pela mobilização e participação nas atividades do Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a PEC 32, também foram aprovadas durante a programação.
O dia de luta ficou definido para o próximo dia 18 de agosto.
Eixos do Congresso
O congresso foi dividido entre três eixos, sendo o primeiro sobre o tema Diversidade para construir um banco realmente do Brasil”, o segundo com a abordagem do tema “Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos” e por fim, “O BB que queremos para o futuro”, terceiro e último eixo.
Elisa Ferreira, durante terceira mesa da programação
A representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Elisa Ferreira, destacou durante sua participação na terceira mesa temática as convergências de interesses sociais e a importância do banco público para o futuro do País. “É essencial pensarmos sobre o Brasil que queremos. O que está sendo colocado em “xeque” é o liberarismo, a iniciativa privada e o livre mercado, e o produto claro do liberalismo é a exclusão social, a concentração de renda e a miséria, em contraposição, temos em pauta discussões essenciais em defesa do bem estar social e da busca por uma sociedade mais inclusiva e mais humanista. Para isso, é essencial entendermos a importância do Banco do Brasil como banco público e construirmos esse diálogo tão fundamental para o futuro do País”, defende a dirigente sindical.
Homenagem à Jeferson Boava
Jeferson Boava nasceu em Itatiba, São Paulo. Ingressou em 1989 no Banco Nossa Caixa, atual Banco do Brasil, foi membro do Comando Nacional dos Bancários e presidente da Feeb SP/MS de abril de 2020 a junho de 2021. Seu legado foi lembrado durante o 32º CNFBB, em uma homenagem preparada pelos companheiros e companheiras de luta sindical.
Um vídeo com depoimentos de dirigentes da base ressaltou a importância de Jeferson como liderança durante as tantas lutas dos trabalhadores.
“Promoveu mudanças e avanços, deixou sua passagem marcada. Tinha a capacidade de antecipar resultados e de prever as consequências de cada escolha e à característica de acolher a todos e de incentivar o crescimento dos colegas. No movimento sindical trabalhou muito pela unidade, tema central da nossa luta, construiu pontes e caminhos para essa unidade acontecer”, lembrou a companheira de luta, Elisa Ferreira.
Em vídeo, a representante da Feeb SP/MS destacou, ainda, fala de repúdio aos comportamentos do atual governo, a quem associa responsabilidade às milhares de mortes. “Somam-se mais de 550 mil brasileiros mortos pela pandemia, sem medo de errar mais da metade dessas mortes seria evitável. Foram as omissões e principalmente as ações deste governo que mataram meio milhão de brasileiros. A primeira tarefa é derrubá-lo. Precisamos transformar o luto em luta”, enfatizou Elisa.
Correios
Ainda durante o Congresso foi destacada a moção em defesa da luta contra a privatização dos Correios. “Não apenas o Banco do Brasil, mas os demais bancos e as empresas públicas estão sob ataque. Um exemplo é a aprovação da privatização dos Correios nesta semana na Câmara dos Deputados”, ressaltou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Saúde e previdência
A importância da aprovação sobre a realização de seminários sobre saúde e previdência também foi destacada. “É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Emrpesas dos Funcionários do Banco do Brasil.
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