Semana começa com mais de 1.200 agências fechadas na base da Feeb SP/MS. Greve segue por tempo indeterminado
Os 23 sindicatos filiados à Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) paralisaram nesta segunda-feira (23/09), quinto dia da greve nacional da categoria, mais de 1.200 postos de trabalho. Em todo o país, as paralisações atingiram 9.015 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, um crescimento de 23,8% em relação à sexta-feira, 20, quando foram fechadas 7.282 unidades. "Percebemos, a cada dia, que a adesão dos trabalhadores ao movimento aumentou. Isso é importante, pois mostra a insatisfação dos bancários com o silêncio dos bancos e condições de trabalho a que são expostos e, sobretudo, revela que estão dispostos a lutar para reivindicar mudanças", afirma o representante da Feeb SP/MS no Comando Nacional, Aparecido Roveroni.
A categoria reivindica reajuste de 11,93% para todas as verbas salarias, no entanto, a Fenaban propôs 6,1%, que apenas repõe a inflação do período, sem aumento real. Bancários querem ainda PLR de três salários mais R$ 5.553,15; piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese) e vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá correspondentes ao salário mínimo nacional.
Roveroni completa que além das questões econômicas, os bancários lutam ainda por melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, segurança contra assaltos e sequestros, fim das demissões e mais contrações. “Essa greve não é somente por melhores salários, é também por condições de trabalho dignas, segurança e mais emprego”, afirma.
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Evolução da greve – Acompanhe a quantidade de agências fechadas desde o dia 19:
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