Mais de 1.400 agências foram fechadas na base da Federação nesta terça; no país, número foi de 9.665.
A greve dos bancários ganhou ainda mais força nesta terça-feira, 24, e o número de agências fechadas na base da Federação de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), que reúne 23 sindicatos filiados, passou de 1.400. Em todo o país, a adesão foi de 9.665 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados.
Além das paralisações, as entidades sindicais têm realizado passeatas em várias cidades, em conjunto com outras categorias, visando alertar a população quanto às reivindicações dos trabalhadores e intransigência da representação patronal.
> Veja a cobertura da Campanha Nacional 2013.
Comando se reúne quinta, às 14h
O Comando Nacional, que representa um total de 143 sindicatos e 10 federações de todo país, irá se reunir nesta quinta-feira, às 14h, em São Paulo, para fazer uma avaliação da primeira semana da greve.
As reivindicações dos bancários
– Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação.
– PLR de três salários mais R$ 5.553,15.
– Piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
– Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que permite que qualquer atividade seja terceirizada e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
– Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
– Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
– Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Evolução da greve
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