Em seu 15° dia, greve segue forte em Sorocaba e Região

03.10.2013

A greve dos bancários em Sorocaba e região segue forte e incessante, assim como acontece em todo o Brasil. A quantidade de agências fechadas já soma 193, neste 15° dia de greve, em Sorocaba e Região. No Brasil, já são 11.156 agências e centros administrativos paralisados. O Comando Nacional dos Bancários se reúne em São […]

A greve dos bancários em Sorocaba e região segue forte e incessante, assim como acontece em todo o Brasil. A quantidade de agências fechadas já soma 193, neste 15° dia de greve, em Sorocaba e Região. No Brasil, já são 11.156 agências e centros administrativos paralisados.

O Comando Nacional dos Bancários se reúne em São Paulo nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, para avaliar a segunda semana de paralisação e tomar medidas visando ampliar o movimento e assim forçar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple os anseios da categoria. Esta será a segunda tentativa do movimento sindical de conseguir uma reunião com a Fenaban. A primeira tentativa aconteceu no final da semana passada, quando o Comando Nacional dos Bancários se reuniu em São Paulo, convidou os representantes dos banqueiros para uma conversa e obteve silêncio como resposta.

Como acontece desde o início do movimento no dia 19 de setembro, a greve cresceu, fechando 11.156 agências e centros administrativos em todos os estados da federação.

O Comando Nacional representa um total de 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

A única proposta feita pelos bancos até agora foi no dia 5 de setembro, há quase um mês. Rejeitada pelos bancários em assembléias realizadas em todo o país no dia 12, a proposta de 6,1% apenas repõe a inflação do período pelo INPC e ignora as demais reivindicações econômicas e sociais.

“Gostaríamos que as coisas fossem diferentes, que pudéssemos resolver nossos impasses nas mesas de negociação com os banqueiros, sem a necessidade de greve. Mas, infelizmente, o banqueiro só entende essa língua. Então, no fim das contas, quem paga é a população, que não pode ser atendida. Esperamos que um dia essa forma de resolver as coisas mude”, explica Julio Cesar Machado, presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.

Juliana Alonço – Sindicato dos Bancários de Sorocaba 

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