Juros sobem pela 10ª vez seguida e são os maiores desde agosto de 2012

10.04.2014

Do Uol As taxas de juros cobradas em empréstimos e financiamentos subiram em março, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Os juros médios cobrados dos consumidores tiveram alta de 0,04 ponto percentual, passando de 5,82% ao mês em fevereiro (97,16% ao ano) para 5,86% ao mês em março […]

Do Uol

As taxas de juros cobradas em empréstimos e financiamentos subiram em março, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Os juros médios cobrados dos consumidores tiveram alta de 0,04 ponto percentual, passando de 5,82% ao mês em fevereiro (97,16% ao ano) para 5,86% ao mês em março (98,05% ao ano).

A alta de março foi a terceira do ano e a décima elevação seguida. O índice médio registrado é o maior desde agosto de 2012.

Cartão de crédito tem taxa mais elevada
Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas pela Anefac, cinco tiveram os juros elevados. São elas: juros do comércio, cheque especial, CDC de bancos para financiamento de automóveis, empréstimo pessoal de bancos e empréstimo pessoal de financeiras.

A taxa do rotativo do cartão de crédito foi a única que não subiu, ficando estável. Ainda assim, ela é a maior entre as pesquisadas: 10,08% ao mês, ou 216,59% ao ano.

Para o diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as elevações foram motivadas pelos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, pelo cenário com tendência negativa da economia e pela expectativa de piora nos índices de inflação e de crescimento econômico.

Juros cobrados das empresas também subiram
No caso dos juros cobrados das empresas, todas as três linhas de crédito pesquisadas pela Anefac tiveram alta.

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,03 ponto percentual no mês, saindo de 3,32% em fevereiro (47,98% ao ano) para para 3,35% em março (48,50% ao ano).

É a maior média registrada desde agosto de 2012.

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