A Caixa Federal não reconhece a necessidade de mais contratações, visando equacionar problemas nas unidades como, por exemplo, sobrecarga de trabalho. Os representantes da instituição pública informaram, durante a terceira rodada de negociação da pauta específica com o Comando Nacional dos Bancários, realizada ontem (8/09) em Brasília, que será mantida a metodologia que define o quantitativo de empregados para abertura de novas agências.
Em outros termos, as contratações vão continuar, mas seguindo o receituário estabelecido pelo Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) que autorizou a Caixa Federal a atingir o contingente de 103 mil empregados até o final do ano desde que atrelado à abertura de novas unidades. “O Comando ponderou que ocorreu um aumento considerável na abertura de novas agências, mas as contratações não acompanharam o mesmo ritmo, resultando em excessivo volume de serviços que, consequentemente, prejudica o atendimento e agrava as condições de trabalho”, destaca o representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Carlos Augusto Silva (Pipoca). Segundo ele, a Caixa Federal informou que em agosto passado o quadro de pessoal atingiu 99.969 empregados; neste mês de setembro deve atingir a marca de 100 mil empregados. A Caixa Federal tem, em média, 17 empregados por unidade.
Segurança: A Caixa Federal não concorda em instalar portas giratórias com detector de metais antes dos autoatendimentos. Quanto ao descumprimento da cláusula do aditivo que prevê a imediata abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em caso de assalto, a Caixa Federal assumiu compromisso em apurar as denúncias.
Terceirização: O Comando reivindicou o fim da terceirização e dos correspondentes bancários e habitacional. Os representantes da instituição pública defenderam a manutenção dos correspondentes.
Negociação: A quarta rodada será realizada no próximo dia 12, em Brasília. Na pauta, entre outros pontos, carreira e jornada/Sipon.
Fonte: Fenae
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