Cesta básica aumenta em 14 capitais

05.03.2015

A Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos (PCBA), realizada pelo DIEESE em 18 capitais, identificou que o conjunto dos gêneros alimentícios registrou alta em 14 delas, em fevereiro. As maiores elevações foram apuradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As retrações foram registradas em Porto Alegre (-2,02%), Campo Grande […]

A Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos (PCBA), realizada pelo DIEESE em 18 capitais, identificou que o conjunto dos gêneros alimentícios registrou alta em 14 delas, em fevereiro. As maiores elevações foram apuradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As retrações foram registradas em Porto Alegre (-2,02%), Campo Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e Aracaju (-0,06%).

Em fevereiro, o maior custo da cesta foi verificado em São Paulo (R$ 378,86), seguido de Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.182,81, 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro. Em janeiro de 2015, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 3.118,62, ou 3,96 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.778,63, ou 3,84 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

O DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário com base o valor da cesta básica mais cara, levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e a família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Fonte: DIEESE

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