Campinas: Data center do Itaú em Mogi Mirim entra na greve dos bancários

21.10.2015

Os funcionários do data center do Itaú em Mogi Mirim, turno das 6h, cruzaram os braços hoje (21), décimo sexto dia da greve da categoria. Coordenada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, com apoio de vários sindicatos cutistas, a ação teve início por volta das 5h da manhã desta quarta-feira. Batizado de Centro […]

Os funcionários do data center do Itaú em Mogi Mirim, turno das 6h, cruzaram os braços hoje (21), décimo sexto dia da greve da categoria. Coordenada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, com apoio de vários sindicatos cutistas, a ação teve início por volta das 5h da manhã desta quarta-feira. Batizado de Centro Tecnológico Mogi Mirim (CTMM) e inaugurado em março deste ano, o data center tem aproximadamente 400 funcionários, entre bancários e terceirizados, que executam serviços de processamentos e armazenamentos.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Mauri Sérgio, que coordena a greve em Mogi Mirim, “a adesão dos funcionários do data center é um reforço importante, principalmente neste momento, quando o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban voltam à mesa de negociação. Cabe destacar que a unidade de vários sindicatos cutistas foi decisiva para a paralisação começar com força total”. A greve no CTMM conta com apoio dos sindicatos dos petroleiros, Construção Civil de Campinas, Sinergia, Sindae e Alimentação do Mogi Mirim, sob a direção do coordenador da subsede da CUT Campinas, Carlos Fábio.

Greve continua

A greve dos bancários continua forte em Campinas e Região. Ontem (20) atingiu 293 locais de trabalho (agências e departamentos) fechados, sendo 167 em Campinas e 126 em 32 das 37 cidades da base do Sindicato. No país, a greve atingiu 12.567 agências e 33 centros administrativos em 26 Estados e no Distrito Federal.

Negociação com Bancos

O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban retomam hoje a rodada de negociação, iniciada ontem, às 14h em São Paulo. A proposta dos bancos, apresentada na primeira rodada depois da deflagração da greve (6/10), reajuste de 7,5% sem abono, foi rejeitada pelo Comando. “Novamente os Bancos desrespeitaram a categoria. O reajuste proposto sequer repõe a inflação acumulada no período entre setembro de 2014 a agosto deste ano, que foi de 9,88%. O Comando reafirmou na mesa a intenção de discutir também aumento real”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região e integrante do Comando, Jeferson Boava.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas e Região

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