Rendimento do trabalhador tem maior queda em um ano desde 2003, diz IBGE

18.12.2015

O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores em novembro foi de R$ 2.177,20. Em comparação com outubro (R$ 2.205,43), o rendimento foi 1,3% menor. Em relação a novembro de 2014 (R$ 2.388,29), foi 8,8% inferior, maior queda desde dezembro de 2003 (-10,7%) nesse tipo de comparação. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (17) […]

O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores em novembro foi de R$ 2.177,20. Em comparação com outubro (R$ 2.205,43), o rendimento foi 1,3% menor. Em relação a novembro de 2014 (R$ 2.388,29), foi 8,8% inferior, maior queda desde dezembro de 2003 (-10,7%) nesse tipo de comparação.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A pesquisa também indicou que o desemprego em novembro foi de 7,5%.

Em um ano, rendimento caiu nas seis regiões
Em relação a outubro, o rendimento ficou estável em Salvador, São Paulo e Porto Alegre. Caiu 3% no Rio de Janeiro; 2,6%, em Belo Horizonte e 0,4% em Recife. Frente a novembro de 2014, todas as regiões tiveram queda: Rio de Janeiro (-10%), São Paulo (-9,5%), Salvador (-8%), Recife (-7,8%), Belo Horizonte (-7,7%) e Porto Alegre (-6,3%).

Em novembro, o rendimento registrado em cada região foi de:

Rio de Janeiro: R$ 2.390,80
São Paulo: R$ 2.294,40
Belo Horizonte: R$ 2.020,40
Porto Alegre: R$ 2.206,80
Salvador: R$ 1.597,80
Recife: R$ 1.594,30

Rendimento em um ano caiu em todas as atividades
Na classificação por atividades, a maior queda no rendimento foi na indústria, tanto em relação a outubro de 2015 (-4,5%), quanto em relação a novembro de 2014 (-12,5%),

Na comparação mensal, somente o setor de educação, saúde e administração pública registrou aumento (1,6%).

No ano, todos tiveram queda. As maiores foram na indústria (-12,5%), serviços prestados às empresas (-12,1%) e construção (-11,9%).

Confira o rendimento médio do trabalhador em novembro, registrado nas atividades analisadas pelo IBGE:

Educação, saúde e administração pública: R$ 3.123,20
Serviços prestados às empresas: R$ 2.611
Indústria: R$ 2.152,70
Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais): R$ 1.940,90
Construção: R$ 1.878,50
Comércio: R$ 1.695,10
Serviços domésticos: R$ 975,50

Fonte: UOL com Reuters

 

Notícias Relacionadas

Banco Santander registra lucros bilionários, mas sindicatos denunciam precarização do Trabalho

Representantes sindicais expressam indignação com a precarização do trabalho e a postura do Banco Santander diante de lucros bilionários Nesta semana, o Banco Santander anunciou um Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Lucro Líquido Contábil […]

Leia mais

Caixa: Contraf-CUT cobra dados sobre Saúde Caixa

Acordo Coletivo do plano de saúde das empregadas e empregados prevê o repasse trimestral de informações sobre o plano A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados […]

Leia mais

Previ: apoiada pelo movimento sindical, Chapa 1 vence eleições

Grupo recebeu o apoio de entidades associativas e que defendem o sistema de paridade na gestão da Previ, com representantes dos funcionários nos conselhos e diretorias Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria […]

Leia mais

Sindicatos filiados