Dirigentes da base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participaram na última quarta-feira (20), do Seminário “P.L.R. na categoria bancária, no BB e na Caixa e as especificidades de Itaú e Santander”, realizado em parceria com o DIEESE e a FETEC-SP, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo
Dirigentes dos Seebs de Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos e Sorocaba marcaram presença no seminário que teve como objetivo, aprofundar a discussão em torno do modelo atual de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da categoria e também sobre os programas próprios de remuneração dos bancos – quando for o caso, uma vez que nem toda instituição possui um programa próprio.
A forma de distribuição da PPRS – Programa de Participação nos Resultados do Santander é um exemplo das distorções ocorridas no pagamento da PLR, que precisam ser debatidas e equacionadas. O banco pagou um total de R$100,8 milhões de PPRS para cerca de 50 mil funcionários e para somente 42 executivos o total foi de R$108.087 milhões, conforme o relato de uma integrante da COE – Comissão Organização dos Empregados do Santander.
“O que fica evidente com os dados apresentados é que os bancos que mais lucram são os que acabam distribuindo menos, proporcionalmente. Neste sentido, é importante para a Campanha Salarial deste ano, debatermos a distribuição da PLR nos bancos públicos e privados e também a contratação dos programas próprios de remuneração de cada banco”, avalia o vice-presidente da FEEB-SP/MS, Jeferson Boava.
Não desconto e transparência
De acordo com Jeferson, o movimento sindical defende duas medidas importantes para aperfeiçoar o sistema de remuneração variável existente: não descontar da PLR da categoria os valores referentes aos programas próprios e aumentar a transparência, discriminando no demonstrativo de pagamento qual valor é proveniente da PLR e qual diz respeito ao pagamento do programa próprio.
Foto: Contraf-CUT
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