Fenacrefi desrespeita trabalhadores com proposta de 7,86% de reajuste salarial. Financiários rejeitam

02.08.2016

A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou nesta terça-feira (02), juntamente com outras entidades de representação dos trabalhadores financiários, de reunião de negociação com a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), que foi encerrada sem acordo. A entidade representante das financeiras apresentou como proposta […]


A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou nesta terça-feira (02), juntamente com outras entidades de representação dos trabalhadores financiários, de reunião de negociação com a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), que foi encerrada sem acordo.

A entidade representante das financeiras apresentou como proposta de reajuste, 80% do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) de 9,83% referente a junho deste ano, que equivale a 7,86%, aplicável a todas as verbas. O índice, muito abaixo da reivindicação dos trabalhadores, que prevê a reposição da inflação mais aumento real de 5% foi rejeitada na mesa.

De acordo com Walmir Gomes, diretor da FEEB-SP/MS, que integrou a comissão de negociação, “a Fenacrefi apresentou uma proposta fora da realidade e impossível de ser aceita, um desrespeito”, avaliou.

A próxima reunião está marcada para o dia 23 de agosto.

Confira as principais reivindicações dos Financiários:

Reajuste:15,31% (reposição da inflação mais 5% aumento real)

PLR: Três salários do trabalhador

VA, VR e auxílio-creche/babá: salário mínimo nacional para cada um deles (R$ 880)

Pisos

Escritório R$ 3.777,93

Caixas, operadores de telemarketing, empregados de tesouraria e os que efetuam pagamentos e recebimentos R$ 5.100,21

Analista de Crédito R$ 5.666,90

1º Comissionado R$ 6.422,48

1º Gerente R$ 8.500,34

*Salário mínimo calculado pelo Dieese em maio de 2016 (R$ 3.777,93)

Abono assiduidade de um dia

Fim da terceirização

Fim do assédio moral e das metas abusivas

Licença-paternidade de 20 dias

Unificação nacional da data base

Foto: Jaílton Garcia

 

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