Banco do Brasil apresenta proposta para a Cassi e debate prossegue

23.08.2016

Montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (22), em Brasília, uma proposta para a Cassi, envolvendo desenvolvimento de projetos e investimentos pelo banco e associados, com o objetivo de dar equilíbrio financeiro e ampliação dos programas de saúde da Caixa de Assistência. A […]

Montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (22), em Brasília, uma proposta para a Cassi, envolvendo desenvolvimento de projetos e investimentos pelo banco e associados, com o objetivo de dar equilíbrio financeiro e ampliação dos programas de saúde da Caixa de Assistência.

A proposta apresentada na mesa de negociação consiste em várias fases, como a de Governança, Gestão e Operação, incluindo desenvolvimento de projetos com apoio de consultoria especializada para análise, revisão e validação dos modelos de Promoção de Saúde e Prevenção de Doença, e dos modelos do Plano de Saúde.

A proposta financeira apresentada prevê contribuição mensal extraordinária dos participantes do Plano Associados, ativos, aposentados e pensionistas, no valor de 1% do salário ou benefício até dezembro de 2019.

O Banco do Brasil se compromete com a contratação e pagamento das despesas com a consultoria especializada para análise dos projetos e com o ressarcimento extraordinário, também até dezembro de 2019, de despesas mensais dos Programas de Atenção Domiciliar – PAD e Assistência Farmacêutica – PAF, das Coberturas Especiais e da estrutura própria de atendimento composta pelas CliniCassi. Estas despesas mensais seriam de programas vinculados ao Plano de Associados em montante equivalente à contribuição extraordinária dos associados.
O montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais, somando-se os recursos do BB e dos associados.
Acompanhamento, prestação de contas e auditoria

Como forma de acompanhamento dos projetos e implementação das propostas, a Cassi deverá fazer prestação de contas trimestral ao Corpo Social (Associados) e ao Banco do Brasil.

A Cassi deverá também instituir uma Gerência de Assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD) para reforçar o papel de apoio do COAUD ao Conselho Deliberativo em relação à supervisão dos processos internos e também o acompanhamento dos projetos.

A proposta contempla ainda a necessidade de aperfeiçoamento no processo de recrutamento e seleção da Cassi e melhoria no sistema de acompanhamento de gestão, com indicadores a serem desenvolvidos e estabelecidos pela Governança da Cassi.

Consulta ao Corpo Social

Para ser validada, a proposta deverá ser formalizada por meio de acordo entre as entidades que compõem a Mesa de Negociação, nos colegiados da Cassi e do BB, e encaminhada para consulta ao Corpo Social.

Entidades cobram melhorias na proposta

As entidades que compõem a mesa de negociação afirmaram ao banco que há necessidade de revisão nos valores apresentados, uma vez que o total dos investimentos do BB seriam desproporcionais à contribuição extraordinária dos associados, considerado o custeio atual da Cassi.

Os representantes dos funcionários, assessorados por dirigentes eleitos da Cassi, cobraram ainda que o banco faça um detalhamento de cada programa no âmbito da Cassi, para que se tenha um melhor esclarecimento da proposta apresentada.

Negociação contínua

Foi acertada uma reunião entre a área técnica do BB e a Diretoria da Cassi para ser realizada até o final desta semana, quando será agendada nova reunião da mesa de negociação para o Banco apresentar respostas às melhorias solicitadas pelas entidades, como forma de dar continuidade às negociações.

“Consideramos muito importante que o banco finalmente tenha apresentado uma proposta, porém, ela necessita de esclarecimentos e também ainda é insuficiente. Precisamos continuar negociando para que consigamos chegar a uma solução rápida para a Cassi”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) em membro da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

Fonte: Contraf-CUT
Foto: Guina Ferraz 

 

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