Mesa específica de negociações com o Banco do Brasil teve início em Brasília, nesta terça

24.08.2016

Próxima negociação será dia 30/08 em São Paulo Foi iniciada na terça-feira (23), a mesa de negociações específicas com o Banco do Brasil dos temas da minuta de reivindicações dos funcionários para 2016. Os bancários do BB apontaram ao banco a necessidade de se rever o atual interstício do plano de carreira, aumento do piso […]

Próxima negociação será dia 30/08 em São Paulo

Foi iniciada na terça-feira (23), a mesa de negociações específicas com o Banco do Brasil dos temas da minuta de reivindicações dos funcionários para 2016.

Os bancários do BB apontaram ao banco a necessidade de se rever o atual interstício do plano de carreira, aumento do piso de ingresso e melhoria no valor da carreira de mérito, ampliando para todos os cargos, incluindo os escriturários.

Outro ponto debatido foi o retorno das substituições de comissionados. Em vários locais de trabalho tem acontecido constantes desvios de função, quando um funcionário faz o trabalho de um cargo superior sem receber a devida remuneração. A Comissão de Empresa defendeu que a ampliação das substituições, além de diminuir o passivo trabalhista, contribui muito no processo de formação dos funcionários.

Os bancários cobraram do banco a revisão do Plano de Funções do BB com melhoria nos valores das comissões, a mudança de cargos prejudicados pela implantação do plano atual, como os gerentes de relacionamento e gerentes de serviço e, ainda a negociação da jornada de 6 horas para os cargos técnicos da direção geral.

O modelo de agência e atendimento digital foi amplamente debatido, com preocupação sobre a manutenção dos cargos, salários e condições de trabalho dos funcionários envolvidos na migração do modelo atual para o digital. Juntamente com essa discussão, foi abordada a preocupação com as diversas reestruturações dentro do BB, sem garantias para os funcionários.

Os representantes dos funcionários reivindicam a criação de uma verba de caráter pessoal específica para proteção salarial nas reestruturações, o VCP-R.

No tema saúde do trabalhador e trabalhadora, os funcionários cobraram do BB uma atenção aos casos de adoecimento dentro da empresa, com destaque para os casos de doenças mentais, com muitas ocorrências ultimamente.

Os funcionários cobraram do banco a continuidade das mesas temáticas de saúde e resolução de conflitos, bem como a implantação de duas mesas temáticas sobre o Economus Saúde e Previdência e, ainda, uma mesa específica sobre a carreira dos profissionais como engenheiros, advogados, arquitetos e demais cargos de nível superior.

Entre os itens da minuta referente a pauta das mulheres, foi cobrado do banco a continuidade dos auxílios alimentação e refeição durante todo o período de licença maternidade e outras licenças, bem como a negociação dos 15 minutos de intervalo.

“Chegou o momento de apresentarmos ao banco as propostas que foram debatidas com os funcionários nos encontros regionais e no congresso nacional dos funcionários. Ressaltamos a importância de discutirmos temas, como o PCR, valorização do piso, critérios de ascensão, saúde e condições de trabalho, dentre outros temas relevantes”, avalia o vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e integrante da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), Jeferson Boava, que participou da mesa de negociação.

Após os debates desta primeira rodada, os bancários cobram do BB respostas concretas sobre as reivindicações. Uma nova negociação foi agendada para o dia 30 de agosto em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

  

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