Sem sinal de nova negociação, greve se mantém forte no 28º dia

03.10.2016

Sindicatos realizam assembleias na noite de hoje para avaliação do movimento junto aos bancários Resistência tem sido a grande marca da Greve Nacional dos Bancários, que entrou no 28º dia nesta segunda-feira (03) e continua se mantendo forte, mesmo diante da falta de respeito por parte dos bancos, que se recusam a negociar avanços na […]

Sindicatos realizam assembleias na noite de hoje para avaliação do movimento junto aos bancários

Resistência tem sido a grande marca da Greve Nacional dos Bancários, que entrou no 28º dia nesta segunda-feira (03) e continua se mantendo forte, mesmo diante da falta de respeito por parte dos bancos, que se recusam a negociar avanços na remuneração e nas cláusulas sociais e econômicas. Até o momento não há qualquer sinal por parte da Federação dos Bancos (Fenaban) de nova negociação.

Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), a paralisação se mantém, com 2.159 postos de trabalho fechados e a greve continua por tempo indeterminado.

Negociação passada

No último dia 23, o Comando Nacional dos Bancários enviou ofício à Fenaban solicitando a retomada das negociações, diante da mobilização dos trabalhadores, a representante dos bancos acatou o pedido marcando reunião no dia 27, porém, insistiu no modelo de proposta rebaixada mantendo os 7% de reajuste e oferecendo abono de R$3,5 mil, que foi rejeitada na mesa, conforme clamor dos bancários, que acompanhavam a negociação pela internet. O Comando reafirmou que continua aberto à negociação, mas que não irá negociar proposta que imponha perdas à categoria.

Assembleias

Na noite de hoje, os sindicatos realizarão assembleias em suas bases para avaliação do movimento junto aos trabalhadores bancários.

Principais reivindicações

Reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas são algumas das principais reivindicações da categoria.

Foto: Seeb Franca

 

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