Franca: Postos de Atendimento do BB na região vão funcionar sem vigilantes. Sindicato reúne-se com a PF para tratar do assunto

23.02.2017

Como parte da reestruturação implementada pelo Banco do Brasil, na última semana a agência Cerqueira de Igarapava encerrou suas atividades. Ao contrário do que ocorreu na maioria das cidades onde houve o fechamento de unidades, a agência funcionará, a partir de agora, como um Posto de Atendimento, voltado exclusivamente para a área de negócios, sem […]


Como parte da reestruturação implementada pelo Banco do Brasil, na última semana a agência Cerqueira de Igarapava encerrou suas atividades. Ao contrário do que ocorreu na maioria das cidades onde houve o fechamento de unidades, a agência funcionará, a partir de agora, como um Posto de Atendimento, voltado exclusivamente para a área de negócios, sem movimentação de numerário.

Para surpresa do sindicato e dos próprios funcionários que trabalharão no P.A., o local não contará com vigilantes.

Assim que tomou ciência do fato, o sindicato contatou a Superintendência Regional Franca para saber os motivos do descaso do banco com a segurança, tanto dos funcionários como dos próprios clientes da empresa. Segundo o BB, como no local não haverá movimentação de dinheiro, a unidade não necessita da elaboração de um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal.

“Isso é um absurdo! Se já não bastassem as péssimas condições de trabalho que a reestruturação impôs ao funcionalismo, como também a piora no atendimento aos clientes, o BB também demonstra que não se importa com a segurança do seu maior patrimônio, que são seus funcionários”, argumentou o diretor do sindicato Rogério Marques.

Na manhã desta quinta-feira (23), o presidente do sindicato Edson Santos, acompanhado dos diretores Nilson Santos e Rogério Marques, foram até a Comissão de Vistoria da Polícia Federal em Ribeirão Preto para tratar da questão. No encontro, o agente policial que atendeu o sindicato informou que desconhecia alterações no plano de segurança da agência e que qualquer mudança no plano deve ser encaminhada pelos bancos à PF até o fim do primeiro semestre de cada ano para análise e caso seja aprovada, deve entrar em vigor somente no ano seguinte.

“Após os esclarecimentos do policial federal, vamos agora verificar a situação da agência “in loco” e caso a denúncia se confirme, o sindicato tomará as devidas providências para que seja restabelecida a vigilância armada no local”, afirmou Edson após a reunião.
A reunião contou também com a presença do diretor do sindicato dos bancários de Ribeirão Preto José Augusto Ravanelli.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Franca e Região
 

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