Câmara remarca para esta quarta votação de projeto de 1998 sobre terceirização

22.03.2017

Proposta inicial da casa era já ter aprovado o projeto na terça-feria (21) A discussão e a votação na Câmara dos Deputados do projeto de 1998 que regulamenta a terceirização em empresas privadas e no serviço público foram adiadas para esta quarta-feira (22), com início dos trabalhos às 11h. O presidente da Casa, Rodrigo Maia […]

Proposta inicial da casa era já ter aprovado o projeto na terça-feria (21)

A discussão e a votação na Câmara dos Deputados do projeto de 1998 que regulamenta a terceirização em empresas privadas e no serviço público foram adiadas para esta quarta-feira (22), com início dos trabalhos às 11h. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretendia pôr o assunto em pauta de ontem, mas a tentativa não foi adiante, por falta de quórum e tempo suficiente para os debates, já que a Ordem do Dia foi iniciada por volta das 20h. "Sentarei na mesa às 11h e só me levantarei quando a terceirização estiver aprovada", disse o presidente da Casa.
Na votação, deputados só terão duas alternativas: manter integral ou parcialmente o texto do projeto aprovado pelo Senado em 2002 ou retomar integral ou parcialmente a redação aprovada na primeira votação da proposta da Câmara em 2000. Ou seja, a Câmara não poderá incluir nada novo. Se aprovado, o projeto seguirá direto para sanção do presidente Michel Temer.

Ao Broadcast Político, o relator do projeto de 1998 na Câmara, deputado Laércio Oliveira (SD-SE), afirmou que vai propor em seu parecer no plenário manter a "maior parte" do texto aprovado pelo Senado em 2002 e retomar "alguns artigos" da redação aprovada pela Câmara em 2000.
Em linhas gerais, a redação que o governo defende autoriza terceirização em todas as atividades de uma empresa privada e no servido público. Atualmente, jurisprudência do TST (Tribunal Superior do Trabalho) proíbe terceirizar atividade-fim da empresa. Nesse caso, por exemplo, um banco não pode terceirizar os atendentes do caixa.

O texto defendido pelo relator e pelo governo também prevê responsabilidade subsidiária da empresa contratante por débitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores terceirizados. Com isso, a contratante só será acionada a arcar com essas despesas se a cobrança da empresa terceirizada contratada fracassar.

Opositores tentam negociar com o presidente da Câmara a votação de um projeto de 2015 que regulamenta a terceirização em vez da proposta de 1998. Para a oposição, a proposta mais recente tem mais salvaguardas aos trabalhadores.

O projeto traz garantias como a proibição de a empresa contratante contratar como terceirizado um funcionário que trabalhou nela como CLT nos últimos 12 meses. Nesta terça, a oposição na Câmara havia anunciado obstrução à votação do projeto de 1998.

Fonte: R7 – Agência Estado

Foto: Zeca Ribeiro/08.02.2017/Câmara dos Deputados

 

Notícias Relacionadas

Mudanças no Santander: Uniforme, Certificação CPA 20 e Atualizações de Atendimento são destaques em reunião com a COE

Banco aborda novos padrões de vestuário, impactos da transição da plataforma Van Gogh e mudanças nos requisitos de certificação para funcionários. Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (23), a Comissão de Organização e Emprego (COE) do Santander se reuniu com representantes do banco para discutir uma série de temas que impactam diretamente os funcionários. Entre […]

Leia mais

Funcionamento dos bancos durante as festas de final de ano

Informações da FEBRABAN sobre horários de atendimento e compensação bancária A FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) divulgou os horários de funcionamento dos bancos durante o período de festas de final de ano. Confira abaixo as informações sobre o atendimento presencial e as compensações bancárias: 25/12 (Natal) e 01/01 (Confraternização Universal): Não haverá expediente bancário em […]

Leia mais

Tutela antecipada é restabelecida: Vitória dos trabalhadores do Banco do Brasil

Decisão reforça luta sindical e garante direitos salariais dos funcionários do BB Uma conquista importante para os trabalhadores do Banco do Brasil foi alcançada na quarta-feira (18). A Justiça do Trabalho restabeleceu a tutela antecipada em ação movida pela Contraf-CUT e Federações contra o banco, garantindo a incorporação das gratificações/comissões aos funcionários atingidos pela reestruturação […]

Leia mais

Sindicatos filiados