Nesta quarta-feira, 29/04, a Federação dos Empregados de Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, participou junto com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do Banco, de uma nova reunião de alinhamento para tratar sobre o Saúde Caixa para todos.
Apesar da expectativa, o banco não apresentou proposta oficial que contemple a inclusão de novos empregados na cobertura do Saúde Caixa.
Durante a videoconferência foi destaca a necessidade de assinar um aditivo para a alteração, mas sem esclarecer em quais parâmetros. O banco, por sua vez, reforçou que o Saúde Caixa tem problema de sustentabilidade em razão do déficit recorrente desde 2016.
A CEE/ Caixa reiterou a urgência do pedido e sua concretude, tendo em vista a necessidade dos trabalhadores expostos na linha de frente de atendimento à população durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas, a luta em defesa dos trabalhadores continua. “Estamos pagando o preço da inércia da Caixa em não ter apresentado dados e informações necessárias para que esse debate pudesse ser feito com clareza, continuamos na defesa destes novos trabalhadores para que se chegue a um acordo justo e bom para ambas as partes”, destaca o dirigente, Carlos Augusto Pipoca.
Histórico
A reivindicação do Saúde Caixa para todos teve início em janeiro de 2018, quando o Ministério do Planejamento publicou a resolução CGPAR nº 23, que impede que os novos empregados tenham direito ao plano existente. Medida que a Caixa adotou no ingresso de novos empregados – aprovados no concurso de 2014 – a partir de 1º de setembro de 2018.
Em agosto de 2019, foi lançada a campanha “Saúde Caixa para todos”. A ação foi uma das resoluções do 35º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado no início do mesmo mês.
A cobertura de assistência de saúde para todos foi reforçada em várias reuniões da mesa permanente de negociação com a Caixa. Um ofício ao banco foi encaminhado no dia 25 de março para reivindicar que a Caixa inclua os mais de dois mil novos empregados, em sua maioria PCDs, no Saúde Caixa.
Outras cobranças
Na videoconferência desta quarta-feira, os empregados cobraram ainda a manutenção do contingenciamento para a entrada nas agências, mesmo com as filas nas portas; a necessidade de respeitar a jornada dos empregados; a testagem de todos os bancários, como política de prevenção; e a efetivação da campanha de vacinação da gripe e da H1N1.
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