Crescimento da greve em Piracicaba acompanha índice nacional

10.10.2020

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF/CUT) divulgou nesta sexta-feira (01/10) o balanço do segundo dia da Greve Nacional dos Bancários. Até quinta-feira (30/9) foram 4.895 agências paralisadas em todo o país. Trata-se de um crescimento de 26% em relação ao primeiro dia.   Piracicaba acompanha este crescimento e conta com a adesão […]

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF/CUT) divulgou nesta sexta-feira (01/10) o balanço do segundo dia da Greve Nacional dos Bancários. Até quinta-feira (30/9) foram 4.895 agências paralisadas em todo o país. Trata-se de um crescimento de 26% em relação ao primeiro dia.
 
Piracicaba acompanha este crescimento e conta com a adesão de 75 agências bancárias em 7 cidades, um aumento de 25% em relação ao primeiro dia. “Estes números refletem a indignação dos bancários que cresce em todo o país. O número elevado de agências paralisadas no segundo dia da Greve Nacional é uma vitória da categoria contra a intransigência dos bancos em relação às reivindicações dos bancários”, declara José Antonio Fernandes Paiva, presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região.
 
A expectativa para esta sexta-feira (1/10) é de um número ainda maior de adesões, já que até o momento os bancos não apresentaram nenhuma proposta de acordo. Por este motivo, o movimento continua por tempo indeterminado, ou até que haja fato novo.
 
Reivindicações – os bancários reivindicam: reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
 
Provocação – as reivindicações dos bancários foram apresentadas em documento para a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) no dia 11 de agosto, antes da data base da categoria, que ocorre no dia 1º de setembro. Até o dia 27 de agosto as negociações não avançaram, e a proposta dos bancos se mantinha apenas no provocativo reajuste de 4,26%. Na última terça-feira (29/9) os bancários deflagraram greve por tempo indeterminado, após votação em assembleia.
 

Assessoria de Comunicação
Agere Comunicação e Editora
 
Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região
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