Apesar das divergências de dados, tratativas seguem na próxima terça-feira (22)
Com a permanência do impasse sobre os custos do Saúde Caixa, projetados pelo banco para o próximo exercício, representantes dos empregados no GT sugeriram que fossem analisados modelos baseados nos cálculos do banco, assim como o modelo apresentado pela Consultoria atuarial, que assessora os representantes dos empregados.
A medida foi apresentada durante a última reunião do GT com intuito de dar sequência às tratativas na busca do melhor formato de custeio do plano, e deve ser aplicado a partir de 2022.
Até então, os valores apresentados pela Caixa são superiores aos que constam no relatório da consultoria atuarial.
Além de apresentar valores menores que os da instituição a assessoria dos representantes dos empregados aponta para a necessidade de melhorias da gestão do plano como forma de reduzir os custos.
A representante da FEEB-SP/MS no GT, Lilian Minchin, afirma que as divergências de informações entre o banco e a assessoria atuarial podem superestimar as projeções e lembra do compromisso de prestar informações, assumido pelo banco durante a Campanha Salarial. "É fundamental que as informações sejam equivalentes e a assessoria atuarial disponha dos mesmos dados por meio dos quais a instituição realizou as projeções. Números superestimados podem induzir a erro e inviabilizar as propostas. Além disso, a Caixa precisa cumprir o que ficou combinado na Campanha Salarial e prestar todas as informações necessárias", afirma.
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