Resolução torna o plano inviável para muitos empregados
Na tarde da última quinta-feira (1/7) o GT Saúde Caixa voltou a debater o modelo de custeio a partir de 2022. No entanto, as tratativas não avançaram, uma vez que a diretoria da instituição insiste na aplicação da Resolução 23, estabelecida pela Comissão Interminiesterial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR23).
No entendimento da categoria, a resolução é extremamente nociva aos planos de saúde das estatais, pois altera o modelo de custeio do Saúde Caixa, proíbe novos contratados, além de determinar a cobrança por faixa etária, o que prejudica os mais idosos – população que, normalmente, mais necessita de cuidados com a saúde. A resolução também altera carências e franquias e reduz a contribuição das empresas estatais no custeio dos planos.
Para a representante da Feeb SP/MS no GT Saúde Caixa, Lilian Minchin, é "fundamental que o plano seja financeiramente sustentável para os trabalhadores. No entanto, a Caixa insiste em aplicar a CGPAR e isso torna o plano inviável, pois os valores podem aumentar muito e ficam mais caros que os disponíveis no mercado", explica.
Durante o encontro, a Caixa informou que ainda não conseguiu levantar as informações solicitadas pela empresa de consultoria atuarial, contratada pelo movimento sindical. Para os representantes dos empregados, o relatório traz a indicação de que a melhoria na gestão do plano poderia viabilizar a operação, sem onerar os trabalhadores.
Uma nova reunião está prevista para acontecer na próxima terça-feira (6/7)
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