Presidentes de Sindicatos enviaram vídeos e frases em protesto ao governo Bolsonaro
Na data em que o país comemora a Independência do Brasil, manifestações em defesa de pautas autoritárias e do discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro foram marcadas para celebrar o 7 de setembro.
Por entender que as pautas ferem os direitos do trabalhador, a Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) e sindicatos filiados reforçam, por meio das redes sociais, a desaprovação e repúdio ao autoritarismo e desgoverno de Jair Bolsonaro.
Na data, as manifestações bolsonaristas tem como pautas o enfraquecimento das instituições, além da destituição de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), invasão ao Senado, violência contra autoridades públicas, ataques ao sistema eleitoral e intervenção militar.
De acordo com a pesquisa do Datafolha de julho, o atual governo de Bolsonaro foi rejeitado por 51% dos brasileiros. "Em meio à crise sanitária, econômica e institucional, conclama a população a comprar fuzis. Nada faz diante de 15 milhões de desempregados, de 30 milhões de pessoas na miséria, de 19 milhões padecendo de fome crônica, de uma inflação acima de 8% ano e de risco de apagão. Sem falar na sabotagem à importação de vacinas contra à Covid-19, doença que já ceifou a vida de mais de 580 mil brasileiros”, destacam diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas.
“Lembramos do 7 de setembro com a alegria de desfilarmos quando criança ou de situações vividas que nos orgulhávamos da data. Hoje o que temos é uma convocação para ir as ruas com o objetivo de causar o enfrentamento e o caos. A população convocada hoje não tem servido aos brasileiros, tem servido apenas uma parte, a parte que tem dinheiro e pretensões futuras, como isenções de impostos e outros interesses”, destacou Julio César, presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba.
“É importante que todos estejamos unidos em prol do trabalhador, do cidadão que mais precisa ser defendido em meio a um governo descabido, intolerante e autoritário como o atual. A união dos bancários é fundamental nesse momento em que passamos por um das maiores crises da história do Brasil”, reforça Reginaldo Breda, secretário geral da Feeb SP/MS.
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