98% de agências paralisadas em Santos

10.10.2020

No 8º dia de greve, a categoria bancária paralisou cerca de 98% das unidades em Santos e cerca de 90 % em outras cidades da Baixada Santista, na quarta-feira, 06 de outubro de 2010. Vale destacar que diversas agências do Bradesco também foram paralisadas em toda a região, inclusive as duas maiores do litoral paulista […]

No 8º dia de greve, a categoria bancária paralisou cerca de 98% das unidades em Santos e cerca de 90 % em outras cidades da Baixada Santista, na quarta-feira, 06 de outubro de 2010. Vale destacar que diversas agências do Bradesco também foram paralisadas em toda a região, inclusive as duas maiores do litoral paulista situadas em Santos no Centro e no bairro do Gonzaga, onde funcionam em um só prédio unidades Prime, Empresa e de Pessoa Física. Portanto quase a totalidade das 250 agências e postos de atendimento foram paralisados e mais de 3.400 bancários cruzaram os braços de um total de 3.800 na Baixada Santista. Os bancários da região, nesta quinta-feira (07/10), fazem assembleia para organizar a greve, a partir das 16h30, no Sindicato, na Av. Washington Luiz, 140, em Santos.
 
“A greve nacional dos bancários de 2010 já superou o número de agências fechadas no movimento do ano passado, principalmente na Baixada Santista. Em todo o país foram 7.437 agências de bancos públicos e privados não abriram suas portas nos 26 Estados e no Distrito Federal. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização da greve. A insatisfação é geral, tanto de clientes com a cobrança de tarifas abusivas, como dos bancários que têm seus salários arrochados”, afirma Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
 
Os bancários enviaram, na segunda-feira, 4, uma carta ao presidente da Federação Nacional dos bancos (Fenaban), Fábio Barbosa, reafirmando a disposição de negociar para buscar um acordo "que atenda à expectativa" da categoria e repudiando a postura das instituições financeiras, que apostam no confronto ao adotar práticas abusivas para tentar enfraquecer o movimento dos trabalhadores.
 
De acordo com os bancários, mesmo assim os banqueiros continuam intransigentes e insultam os trabalhadores com míseros 4,29% de reajuste (que apenas repõe a inflação) contra as reivindicações dos bancários de 11% de reajuste, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas, proteção ao emprego, mais contratações, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos. Portanto, a greve continuará forte nesta quinta, dia 07/10.

Gustavo Mesquita – AI Seeb Santos

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