Amor pelo esporte, determinação e incentivo à prática

20.12.2021

O ano ainda não acabou, mas a largada já foi dada para o bancário Luiz Alfredo Simon Martinez, presidente do Sindicato dos Bancários de Jaú. Depois de dois anos sem participar das corridas de rua, até então canceladas em razão da pandemia, o atleta, que corre há mais de 30 anos, comemorou o retorno dos […]

Foto Fernanda Paradizo

O ano ainda não acabou, mas a largada já foi dada para o bancário Luiz Alfredo Simon Martinez, presidente do Sindicato dos Bancários de Jaú. Depois de dois anos sem participar das corridas de rua, até então canceladas em razão da pandemia, o atleta, que corre há mais de 30 anos, comemorou o retorno dos eventos. O bancário marcou presença no Circuito Santander de Corridas de Rua “Família em Ação”, que ocorreu ontem (19), em Bauru.  

Circuito Santander Corrida de Rua (divulgação)

“É motivo de muita alegria e comemoração. Foram quase dois anos sem participar das corridas devido ao cancelamento das provas e eventos. Foram momentos difíceis. Estava acostumado a participar de mais de 30 provas no ano e o bloqueio, somado a tudo o que enfrentamos, mexeu muito com o psicológico”, conta. De acordo com o atleta, o que o ajudou foram os treinos, longe dos amigos e com os cuidados com a higiene, enquanto aguardava a tão esperada vacina. 

“Agora, já devidamente vacinados, nosso papel é superar e vencer mais essa etapa, seguindo em frente a corrida da vida”, conta. 

História 

Luiz Alfredo Simon Martinez é natural de Garça, interior de São Paulo, nascido em 10 de novembro de 1963, tem 58 anos. É casado há 28 anos com Gelza e filho de dona Rosa e Sr.  Oswaldo, seu principal incentivador pelo esporte.

Na carreira de bancário completou 36 anos de funcionário do Bradesco. No esporte, conta que foi amor à primeira vista e já fez de tudo, desde corrida até futebol, vôlei, basquete, queimadas, brincadeiras de rua etc. “Vale todo tipo de esporte, só não vale chegar por último porque é mulher do padre, risos”. 

Martinez com os hermanos Argentinos (arquivo pessoal)

O dirigente conta que um de seus esportes preferidos era o futebol, mas que devido aos contatos físicos se machucava muito, e então, resolveu optar pela corrida. Com a  prática do esporte, nasceu também a vontade de incentivar os amigos, colegas de trabalho e familiares. “Ah se tem uma coisa que adoro é incentivar as pessoas que estão ao meu redor e as que estão mais distantes também a praticarem o esporte. Conhecendo os benefícios que são muitos, não tem como não se apaixonar e não desejar que o máximo de pessoas usufrua também dessa prática maravilhosa”, diz. 

Com o atleta Olímpico Wanderlei Cordeiro, medalha de bronze em Athenas (arquivo)

Esporte democrático

Para o bancário de profissão, a corrida é o esporte mais democrático que existe. “É possível correr com pessoas de todas as idades, sexo, crenças religiosas,  todos os tipos físicos e diferentes deficiências como motoras,  auditivas, visuais, entre outras. Em uma  corrida, todos são vencedores!”, pontua o atleta. 

Evolução 

Há 30 anos como corredor, Luiz Martinez consegue ver a evolução da corrida no Brasil, desde suas primeiras corridas kids nas décadas de 70 e 80, época em que tinham poucas corridas de ruas conhecidas no país, até os dias de hoje, em que vê como um esporte entre os mais praticados no mundo por pessoas que buscam qualidade de vida, saúde física e mental. 

Após entrevista para o jornalista Ernesto Paglia (Arquivo pessoal)

“As corridas de rua evoluíram muito no Brasil, desde equipamentos, tênis,  vestuários, divulgação nas mídias tradicionais como tvs, rádios e recentemente, nas mídias sociais, sem contar a tecnologia com o uso dos cronômetros com GPS para corredores  amadores, para os profissionais corridas cronometradas por chips individuais, entre outras modernidades”, explica. 

Participações

Desde as primeiras corridas de Luiz até hoje, já somam centenas de participações em provas, com distâncias que vão de 3 a 42 kms. “Cada corrida tem sua particularidade, percurso, altimetria, sol, chuva, frio etc”, explica. 

Representante da categoria em centenas de corridas de rua (arquivo)

Após 12 participações na São Silvestre, o desafio agora é fechar 2021 com chave de ouro e completar a sua 13ª  presença no próximo dia 31 de dezembro. A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, representada por amigos e companheiros bancários e bancárias, fica na torcida para vê-lo representar a categoria nesse importante evento nacional. 

“Trago comigo um lema: Nossa maior vitória na vida é aquela que vencemos sem ter que derrotar seu próximo”, conclui Martinez.  

 

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