Itaú Unibanco tem lucro recorde entre bancos em 2011, diz consultoria

02.12.2020

Ganho líquido do banco cresceu 10% e somou R$ 14,6 bilhões no ano passado SÃO PAULO – O Itaú Unibanco divulgou nesta terça-feira, 7, que registrou lucro líquido consolidado de R$ 3,681 bilhões no quarto trimestre de 2011, o que representa uma queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o […]


Ganho líquido do banco cresceu 10% e somou R$ 14,6 bilhões no ano passado

SÃO PAULO – O Itaú Unibanco divulgou nesta terça-feira, 7, que registrou lucro líquido consolidado de R$ 3,681 bilhões no quarto trimestre de 2011, o que representa uma queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o ano de 2011, o lucro do Itaú Unibanco foi de R$ 14,621 bilhões, alta de 9,7% ante o ano anterior. Foi o maior lucro já registrado por um banco brasileiro, segundo levantamento da consultoria Economatica. O recorde anterior era do próprio Itaú (R$ 11,7 bilhões em 2010), seguido pelo Banco do Brasil (R$ 11,2 bilhões em 2010) e Bradesco (R$ 11 bi em 2011).

O lucro líquido recorrente no quarto trimestre de 2011 foi de R$ 3,746 bilhões (+10,2% ante igual intervalo de 2010). No acumulado de 2011, o lucro líquido recorrente de 2011 soma R$ 14,641 bilhões, alta de 12,4% sobre 2010.

Os ativos totais em 31 de dezembro de 2011 somaram R$ 851,332 bilhões, alta de 13,2% na comparação com um ano antes. O patrimônio líquido somou R$ 71,347 bilhões em 31 de dezembro de 2011, aumento de 17,2% na mesma base de comparação.

No quarto trimestre do ano passado, o retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi de 21,4%, queda de 4,9 pontos porcentuais ante o quarto trimestre de 2010. Em todo o ano de 2011, o ROE foi de 22,3%, queda de 1,8 ponto porcentual.

O índice de Basileia no quarto trimestre de 2011 é de 16,4%, ante 15,4% no mesmo período de 2010.

Crédito imobiliário lidera crescimento

O Itaú Unibanco encerrou dezembro de 2011 com carteira de crédito, no critério incluindo operações de avais e fianças, de R$ 397,012 bilhões, o que representa um crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3,9% sobre o terceiro trimestre de 2011.

No segmento de pessoas físicas o total da carteira de crédito foi de R$ 147,573 bilhões, alta de 18,0% sobre dezembro de 2010 e de 4,3% na comparação com setembro de 2011. A carteira de crédito imobiliário teve forte alta na comparação anual, de 66,7%. Em relatório de resultados, a administração do banco explica que esse valor não considera o saldo de R$ 534,2 milhões da cessão de crédito imobiliário com coobrigação. Caso fosse considerado, a variação no ano teria sido de 73,4%.

Outro destaque foi a carteira de crédito pessoal, com alta de 47,0% na comparação com 2010. Já a carteira de veículos ficou estável (0%). O produto de cartão de crédito, por sua vez, apresentou crescimento de 18% em 2011 ante 2010. Na comparação com setembro, as variações foram de 6,8% no crédito imobiliário, 5,4% em crédito pessoal e 9,5% em cartão de crédito.

No segmento de pessoas jurídicas, que encerrou 2011 com R$ 228,761 bilhões, o aumento foi de 17,9% ante 2010 e de 3,2% sobre o trimestre anterior. Para grandes empresas o crédito cresceu 3,8% no trimestre e 21,3% em 12 meses, ao passo que para micro, pequenas e médias empresas o porcentual foi de 2,2% ante setembro e 13,0% ante dezembro de 2010.

Inadimplência sobe

O Itaú Unibanco apresentou alta do índice de inadimplência considerando os atrasos acima de 90 dias nos empréstimos. O indicador geral terminou o quarto trimestre em 4,9%, acima dos 4,7% do trimestre anterior. Em dezembro de 2010, a taxa estava em 4,2%.

A expansão dos calotes foi puxada pela carteira de pessoa física. No segmento, a inadimplência subiu de 6,3% no terceiro trimestre para 6,6% no quarto. Já no segmento de pessoa jurídica, a taxa ficou estável no período, em 3,5%.

Com a alta da inadimplência, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) subiram 9,6% no quarto trimestre ante o terceiro. Elas encerraram dezembro em R$ 5,45 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre de 2010, a despesa com PDD teve alta de 40%.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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