COE Itaú cobra fim das demissões e do fechamento de agências

30.05.2022

Reivindicação foi reforçada na última sexta-feira (30) A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou na última sexta-feira (27), o fim das demissões e do fechamento de agências. De acordo com os representantes dos trabalhadores, o processo de demissões tem refletido na sobrecarga de trabalho, no adoecimento dos trabalhadores e na dificuldade de […]

Reivindicação foi reforçada na última sexta-feira (30)

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou na última sexta-feira (27), o fim das demissões e do fechamento de agências. De acordo com os representantes dos trabalhadores, o processo de demissões tem refletido na sobrecarga de trabalho, no adoecimento dos trabalhadores e na dificuldade de realocação no mercado de trabalho. O movimento sindical também reforçou, em reunião, o prejuízo gerado aos clientes. “Os atendimentos ficam precários em razão da falta de trabalhadores e da sobrecarga das bancárias e bancários em atividade. É uma situação que afeta a todos, desde o trabalhador, até os clientes e a própria economia”, explica Reginaldo Breda, secretário geral da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e representante da instituição na COE Itaú.

Números

Somente em 2022 foram encerradas 211 agências, sendo 108 delas em São Paulo. A representação dos trabalhadores considera os números assustadores e injustificáveis, tendo em vista os lucros obtidos pelo banco em 2021, que resultou em crescimento de 45% em relação a 2020 e garantiu um lucro de R$ 26,9 bilhões ao Banco.

“Diante de todo o contexto da economia do país e das dificuldades enfrentadas em um período pós-pandemia, onde a doença ainda está presente, contaminando e impactando a vida de muitos brasileiros com sequelas físicas, psicológicas ou financeiras, o mínimo que os bancos devem fazer para reverter essa situação é manter a responsabilidade social com seus funcionários e com a população”, reforça Breda.

Banco de horas negativas

Durante a reunião os representantes apresentaram, também, a situação atual do banco de horas negativas. O prazo para a compensação foi prorrogado por mais seis meses, com final até 28 de fevereiro de 2023. O banco se comprometeu a voltar a negociar a situação de alguns trabalhadores, principalmente os de oito horas, que não conseguirem compensar.

 

Notícias Relacionadas

Banco Santander registra lucros bilionários, mas sindicatos denunciam precarização do Trabalho

Representantes sindicais expressam indignação com a precarização do trabalho e a postura do Banco Santander diante de lucros bilionários Nesta semana, o Banco Santander anunciou um Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Lucro Líquido Contábil […]

Leia mais

Caixa: Contraf-CUT cobra dados sobre Saúde Caixa

Acordo Coletivo do plano de saúde das empregadas e empregados prevê o repasse trimestral de informações sobre o plano A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados […]

Leia mais

Previ: apoiada pelo movimento sindical, Chapa 1 vence eleições

Grupo recebeu o apoio de entidades associativas e que defendem o sistema de paridade na gestão da Previ, com representantes dos funcionários nos conselhos e diretorias Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria […]

Leia mais

Sindicatos filiados