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O Banco do Brasil voltou a propor a redução dos ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP), durante a sétima rodada virtual de negociação da pauta específica com a Comissão de Empresa (CEBB), realizada nesta terça-feira, dia 16 de agosto. O banco quer apenas um ciclo avaliatório para descomissionar; o aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em vigor até o dia 31 deste mês de agosto, estabelece três ciclos consecutivos.
Para a representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, o Banco do Brasil está na contramão no debate sobre metas, assédio moral e adoecimento. “O banco tem usado a GDP como instrumento de pressão em nome das vendas de produtos. A CEBB quer aprimorar os mecanismos de combate ao assédio moral e à cobrança abusiva de metas inatingíveis, evitando inclusive o adoecimento”.
Elisa Ferreira destaca que os atuais três ciclos devem ser estendidos aos gestores, que hoje podem ser descomissionados com apenas um ciclo. “A cláusula 50ª do aditivo é um dos poucos instrumento para combater os abusos. Mas, é preciso mais. É preciso definir o conceito de uma GDP abaixo do esperado”.
Mais redução: O BB propôs reduzir também a assistência psicoterapêutica para funcionários que sofreram assaltos, bem como aumentar o número de verbas das quais serão descontados os vales transporte, dentre outras.
Sindical: A CEBB reivindicou avanços no que se refere à representação dos trabalhadores nos locais de trabalho: maior número de delegados sindicais por base, incluindo na PSO, e garantias de liberação. O BB não manifestou nenhuma disposição em atender a Comissão.
Avaliação: “Após semanas de negociações, nenhum sinal de avanço. Na verdade, retrocesso. O BB quer cortar direitos”, avalia Elisa Ferreira.
Próxima rodada: 17 de agosto. Tema: cláusulas sociais.
Reprodução: Sindicato dos Bancários de Campinas
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