Crédito: Julio César Costa
A Fenaban apresenta nesta terça-feira, dia 28, Dia Nacional do Bancário, uma proposta global. “Será um presente para o Dia do Bancário”, disseram os representantes dos Bancos durante negociação no dia 22. Para o secretário-geral da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Jeferson Boava, “a categoria bancária não vai aceitar nenhum tipo de truque e está preparada para o embate”. Segundo ele, a denominada proposta global deve contemplar aumento real, valorização do piso, melhor PLR, emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdades de oportunidade; ou seja, os principais eixos da Campanha Nacional.
Lucro – Os balanços dos seis maiores bancos que atuam no país mostram um lucro líquido conjunto de R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, 1,20% maior que o resultado em igual período de 2011, mesmo com a manobra contábil de superdimensionar as provisões para devedores duvidosos diante de uma inadimplência estável e com viés de queda.
Principais reivindicações dos bancários
– Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses.
– PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
– Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
– Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
– Auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá: R$ 622,00.
– Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários.
– Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
– Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
– Mais segurança nas agências e postos bancários.
– Previdência complementar para todos os bancários.
– Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável.
– Igualdade de oportunidades.
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