BB garante discutir reestruturação do CSO e CSL

21.11.2012

Banco do Brasil se comprometeu em discutir com o movimento sindical o processo de reestruturação do CSO (Centro de Suporte Operacional) e do CSL (Centro de Suporte e Logística). A garantia foi dada durante rodada de realizada no dia 13, em Brasília. Segundo informou a Dinop na mesa, nenhum prefixo será fechado. Durante o processo […]

Banco do Brasil se comprometeu em discutir com o movimento sindical o processo de reestruturação do CSO (Centro de Suporte Operacional) e do CSL (Centro de Suporte e Logística). A garantia foi dada durante rodada de realizada no dia 13, em Brasília. Segundo informou a Dinop na mesa, nenhum prefixo será fechado. Durante o processo de reestruturação, ainda segundo a Dinop, haverá um aumento de unidades no país: 17 regionais e 12 centros.


A reestruturação visa qualificar os processos e as pessoas envolvidas. Os representantes do BB informaram ainda que algumas unidades vão ganhar serviços e outras perderão, mas que todas terão processos específicos a realizar. A reestruturação, ainda de acordo com o BB, não será baseada em cortes orçamentários. E mais: o processo não será realizado de forma rápida, podendo se estender por dois anos. “Exigimos que o processo seja transparente. Inclusive vamos entrar em contato com a Dinop e Diref para saber o que muda na base da Federação”, observa o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS, Jeferson Boava, que participou da rodada de negociação.


Gestão da Dipes

Os bancários apontaram diversos problemas de assédio moral e discriminação por parte do BB aos funcionários que participaram da greve em setembro último. A Contraf entrou com representação ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em defesa dos direitos dos funcionários. Os sindicatos denunciaram ainda vários problemas causados nos últimos meses a partir da Dipes, como a suspensão das posses de concursados prejudicando cidadãos que já estavam em fase de qualificação para assumir função no Banco e a supressão unilateral da verba de aprimoramento apresentada como proposta aos bancários em 2011 (R$ 215,00).

Programa de Aprimoramento dos Funcionários (PAF)

Após a apresentação do novo programa, implantado no último dia 7, os sindicatos protestaram contra a decisão unilateral do BB em cortar a verba de aprimoramento.

Jornada de 6 horas

O movimento sindical cobrou reunião para debater o novo plano de funções comissionadas de 6 horas antes da implantação até janeiro de 2013. “Esse debate deve ocorrer o mais breve possível. Afinal, os funcionários estão apreensivos”, frisa o secretário-geral, Jeferson Boava.

Posse dos novos funcionários

Também foi cobrado do banco agilidade na convocação para posse dos novos concursados.

Conselho de Administração do BB

A representação sindical reivindicou uma mesa de negociação para definir o processo de eleição do representante dos funcionários e estabelecer calendário do processo eleitoral, atendendo à legislação em vigor.

Segurança bancária

As entidades sindicais denunciaram o processo de redução de vigilantes nas dependências do BB.

"Atos de gestão"

O movimento sindical criticou e cobrou o fim dos descomissionamentos por "atos de gestão". Os funcionários têm direito a três avaliações, conforme assegura o Aditivo à CCT (acordo coletivo).

PLR 2012

Os bancários pediram também ao banco que responda o ofício enviado no último dia 9 de outubro cobrando esclarecimentos sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do primeiro semestre de 2012, principalmente em relação ao Módulo Bônus. O BB prometeu encaminhar uma resposta prestando os esclarecimentos solicitados.

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