Bancários de Santos paralisam agências do BB contra assédio moral

28.11.2012

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os bancários paralisaram, dia 28/11/2012 (quarta-feira), das 10h às 12h, seis agências do Banco do Brasil na Baixada Santista, contra a prática de assédio moral pela diretoria do banco estatal. Foram paralisadas as agências Santista (D. Pedro I, 49), Ponta da Praia (Saldanha da […]

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os bancários paralisaram, dia 28/11/2012 (quarta-feira), das 10h às 12h, seis agências do Banco do Brasil na Baixada Santista, contra a prática de assédio moral pela diretoria do banco estatal. Foram paralisadas as agências Santista (D. Pedro I, 49), Ponta da Praia (Saldanha da Gama, 186) e Porto (Brás Cubas, 03), em Santos; São Vicente (Frei Gaspar, 338); Cubatão (Av. 09 de Abril, 2.335); e Agência Guarujá (Mario Ribeiro, 1.048), as paralisações fizeram parte de uma mobilização nacional, dia 28/11.

ASSÉDIO

Como forma de pressão e ameaça, a direção do Banco do Brasil tem enviado carta aos funcionários que aderiram a greve cobrando o compromisso individual de compensação das horas não trabalhadas durante o período de mobilização, contrariando a Convenção Coletiva de Trabalho assinada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No documento enviado aos trabalhadores, o banco sugere a obrigatoriedade da compensação de horas e o cumprimento integral das horas devidas.


E essa não é a primeira tentativa da direção do BB de constranger os funcionários e fazê-los cumprir, irregularmente, as horas de greve. Num primeiro momento, o Banco do Brasil chegou a criar uma instrução normativa específica (IN 361) para o cumprimento das horas. Depois, fizeram uma primeira convocação. Agora, querem que os funcionários assinem um documento se comprometendo a cumprir todas as horas. “Muitos foram pegos de surpresa e obrigados a assinar”, relata Eneida Koury, secretária geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

O Sindicato orienta que os bancários não assinem o documento e denunciem esta prática. “Não vamos tolerar assédio moral em cima dos trabalhadores, nem qualquer tipo de retaliação ou perseguição”, finaliza Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato e funcionário do BB. O departamento jurídico do Sindicato analisa se cabe uma ação contra o Banco do Brasil por assédio moral.

Fonte: Seeb Santos e Região

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