A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do Banco do Brasil (BB) no final da tarde desta quarta-feira (3), em Brasília, para continuar as negociações da Campanha Nacional 2024, focadas na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).O encontro ocorreu logo após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que cassou a liminar garantindo a gratificação dos caixas do banco.
A CEBB reafirmou que, independentemente da decisão do TRT, não aceitará nenhuma redução na gratificação dos caixas. Em resposta, a direção do Banco do Brasil informou que não tomará nenhuma decisão até receber o acórdão da decisão do TRT e se comprometeu a não implementar nenhuma mudança sem antes o assunto ser debatido em mesa de negociação.
Outro tema central da reunião foi o Performa. O movimento sindical destacou a importância dessa pauta e a colocou como prioridade em relação às demais discussões da campanha salarial. Funcionários pontuaram que a revisão do Performa é hoje uma das principais demandas dos colegas, reforçando que a expectativa é de uma solução que permita crescimento na carreira. A direção do banco demonstrou disposição para revisar o plano de cargos e salários.
A terceirização também foi discutida. A CEBB apresentou os impactos negativos que a terceirização tem para clientes e funcionários do banco e reforçou a importância de um banco público que atenda a população com seu próprio quadro de funcionários, independentemente das condições financeiras para adquirir produtos e fazer negócios.
Além desses tópicos foi discutido o concurso em estudo para novos agentes comerciais. A direção do BB informou que todos os agentes comerciais já foram convocados, mas ainda restam pessoas a serem chamadas para o concurso de tecnologia.
A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) foi representada pela dirigente Maria Aparecida da Silva, do Sindicato dos Bancários de Campinas. “A garantia de gratificação de caixa é um dos pontos importantes das nossas negociações, seguida pela revogação do Performa, realização de concursos, terceirização/correspondente bancário e os CRRBs. Todos esses pontos são fundamentais para assegurar melhores condições de trabalho e estabilidade para os bancários”, pontua.
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