Poupança fecha janeiro com captação líquida de R$ 2,3 bilhões

06.02.2013

BRASÍLIA – Os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,3 bilhões em janeiro, segundo dados publicados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC). A captação líquida do mês passado ficou abaixo dos R$ 9,205 bilhões de dezembro, mas está bem acima do resultado registrado em janeiro de 2012, quando os saques superaram […]

BRASÍLIA – Os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,3 bilhões em janeiro, segundo dados publicados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC).

A captação líquida do mês passado ficou abaixo dos R$ 9,205 bilhões de dezembro, mas está bem acima do resultado registrado em janeiro de 2012, quando os saques superaram os depósitos em R$ 2,838 milhões. É o maior resultado para janeiro desde 2010, quando a captação foi positiva em R$ 2,619 bilhões. O recorde positivo para o primeiro mês do ano foi apurado em 1997 (R$ 3,512 bilhões).

As instituições financeiras que aplicam os recursos da caderneta em crédito imobiliário tiveram em janeiro resultado de R$ 983,995 milhões. Já a captação líquida dos bancos que destinam dinheiro ao crédito rural ficou positiva em R$ 1,316 bilhão.

Considerando os rendimentos de R$ 2,233 bilhões em janeiro, as cadernetas alcançaram um saldo de patrimônio total no primeiro mês do ano de R$ 500,835 bilhões.

Em maio do ano passado, o governo atrelou os juros da caderneta à taxa básica de juro (Selic) para evitar que outras aplicações financeiras de renda fixa perdessem atratividade frente à poupança em função da queda do juro básico.

Os recursos depositados a partir de 4 de maio de 2012 rendem o equivalente a 70% da Selic mais Taxa Referencial (atualmente zerada). Com a Selic em 7,25% ao ano, isso equivale a rendimento de 5,075% ao ano ou 0,4134% ao mês. Mesmo que a Selic mude ao longo do período mensal considerado, a taxa aplicável é a vigente na data em que se deposita, ou seja, a do início do período. Para depósitos anteriores a 3 de maio do ano passado, a remuneração continua sendo de 6,17% ao ano mais TR, o que representa 0,5% ao mês.

Fonte: Murilo Rodrigues Alves | Valor Econômico

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