Acordo global de BCs alivia prazos e regras para bancos

07.01.2013

Comitê de Basileia dá mais 4 anos para instituições elevarem reservas Basileia Os bancos ao redor do mundo ganharam um prazo maior para adequar-se às regras internacionais que tentam prevenir novas crises financeiras, como a ocorrida após a quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. Num encontro ontem, na Suíça, o Comitê de […]

Comitê de Basileia dá mais 4 anos para instituições elevarem reservas

Basileia Os bancos ao redor do mundo ganharam um prazo maior para adequar-se às regras internacionais que tentam prevenir novas crises financeiras, como a ocorrida após a quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. Num encontro ontem, na Suíça, o Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, entidade formada por chefes de bancos centrais e outros reguladores, decidiu estender de janeiro de 2015 para janeiro de 2019 o prazo para os bancos formarem reservas suficientes e de elevada liquidez – como os títulos públicos e privados – para suportarem uma crise financeira aguda de 30 dias.

Pelas regras acordadas, as determinações serão aplicadas de forma gradual. Em 2015, espera-se que os bancos tenham ao menos 60% das reservas ordenadas, chegando a 100% em janeiro de 2019, quando serão introduzidos por completo as regas mais severas de capital.

Em nota, o comitê explica que o prazo foi estendido, pela primeira vez, a pedido dos próprios bancos. Os analistas já haviam advertido, porém, que uma aplicação muito rigorosa dessas regras poderia reduzir os empréstimos pelo mundo e dificultar a recuperação da economia global.

– Pela primeira vez na história teremos um padrão global mínimo para a liquidez bancária – disse Mervyn King, diretor do comitê.

Além da extensão do prazo, o comitê ampliou a gama de ativos que os bancos podem colocar nessa reservas. Foram incluídos ações e outros valores lastreados por hipotecas.

– É um presente para a Noite de Reis. Fará uma diferença importante ao melhorar a comerciabilidade de créditos para que os bancos possam gerir melhor seus balanços e prover financiamento para a economia real – acrescentou Simon Hills, diretor-executivo da Associação de Banqueiros Britânicos.

Fonte: O Globo  

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