Audiência sobre reestruturação do BB tem 1.313 funcionários realocados e linha de crédito para atender descomissionados

02.03.2017

Próxima audiência com o Ministério Público (MPT) está marcada para o dia 02 de maio A Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) participou na tarde desta quinta-feira (02), da terceira audiência pública na Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília, para tratar da reestruturação em curso no banco. De acordo com dados apresentados pelo […]

Próxima audiência com o Ministério Público (MPT) está marcada para o dia 02 de maio

A Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) participou na tarde desta quinta-feira (02), da terceira audiência pública na Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília, para tratar da reestruturação em curso no banco.

De acordo com dados apresentados pelo BB, em fevereiro deste ano o número de descomissionados era de 4.099 funcionários, já na audiência realizada hoje, esse número passou para 2.786, já que do número anterior, 1.313 foram realocados.

A perspectiva dos representantes dos trabalhadores, conforme Maria do Carmo Peggau, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na CEBB, é que a Verba de Caráter Pessoal (VCP) – paga a funcionários que perderam cargos ou devido à extinção de suas agências e que será paga aos caixas durante 4 meses, conquista da rodada de negociação anterior – seja prorrogada até a realocação completa dos funcionários para que não haja perdas salariais, porém, ficou acordado com o banco que na próxima audiência, marcada para o dia 02 de maio, o contingente de trabalhadores descomissionados será reavaliado.

Adiantamento de salário

Conforme mencionado na rodada de negociação anterior, o banco criou uma linha de crédito para atender os funcionários descomissionados, que terão acesso ao “adiantamento salarial por eventos extraordinário”, o que permitirá o recebimento de cinco salários para serem pagos em 25 vezes meses, sem a cobrança de juros e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Tem sido muito importante essa intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Antes dela o banco não nos dava respostas, diferentemente do que tem ocorrido agora e a gente reconhece que graças a este trabalho estamos tendo certos avanços. Por exemplo, o banco não apresentou dados solicitados na reunião passada e o MPT deu a ele um prazo para enviá-los ainda hoje”, avaliou Maria do Carmo.

 

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