
Na véspera da oitava rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, o Sindicato dos Bancários de Campinas e Região coordenou hoje (03/09) paralisação dos serviços durante o período da manhã, das 8h às 12h, retardando o atendimento ao público em duas horas em nove agências no Centro de Campinas. A paralisação, orientada pelo Comando e que envolveu 1.100 bancários, teve como objetivo mobilizar a categoria e pressionar os Bancos. “Nesse Dia de Luta os bancários deixaram claro que estão dispostos a lutar pelos seus direitos, por um acordo que contemple melhor remuneração e condições de trabalho”, destaca o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Na sexta rodada de negociação, realizada no dia 28 de agosto, a Fenaban propôs 6% de reajuste salarial; apenas 0,7% de aumento real. “A contraproposta não valoriza o piso da categoria, a PLR não reflete a lucratividade dos Bancos e o aumento real é pouco”, avalia o presidente do Sindicato. Além do índice a ser aplicado sobre os salários e verbas, a Fenaban reafirmou propostas como a criação de projeto-piloto para prevenir assaltos e sequestros, a manutenção dos salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica, até à regularização junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e rediscussão do Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, conquistado na Campanha de 2010.
Locais paralisados: Banco do Brasil Centro, Caixa Federal Centro, Bradesco Centro, HSBC Centro, Itaú Costa Aguiar, Itaú 716, Itaú Glicério, Itaú Gal. Osório e Santander Centro.
Principais reivindicações
– Reajuste salarial de 10,25% (5% de aumento real).
– PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
– Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
– Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
– Auxílio-refeição e vale-alimentação e cesta equivalente ( cada um) ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
– Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
– Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
– Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
– Mais segurança nas agências e postos bancários.
– Previdência complementar para todos os trabalhadores.
– Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
– Igualdade de oportunidades.
Crédito Fotos: Júlio César Costa – SEEB Campinas
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