Bancários de Marília paralisam as atividades

19.09.2013

Atendimento está suspenso em diversas agências nesta quinta-feira. Trabalhadores pedem reajuste de 11% e greve é por tempo indeterminado. Começou nesta quinta-feira (19) a greve dos bancários nas regiões de Marília (SP). De acordo com o sindicato da categoria em Marília, a intenção é paralisar todas as agências da região que abrange pelo menos 16 cidades, […]

Atendimento está suspenso em diversas agências nesta quinta-feira. Trabalhadores pedem reajuste de 11% e greve é por tempo indeterminado.

Começou nesta quinta-feira (19) a greve dos bancários nas regiões de Marília (SP). De acordo com o sindicato da categoria em Marília, a intenção é paralisar todas as agências da região que abrange pelo menos 16 cidades, incluindo Ourinhos e Garça. Eles pedem 11,93% de reajuste, aumento do piso salarial, dos vales alimentação e refeição, auxílio creche e da participação nos lucros e resultados.

Ainda segundo o sindicato, a greve começa hoje a nível nacional e todas as bases decretaram paralisação das atividades. Em Marília, a intenção é interromper o atendimento de cerca de 40 agências bancárias na cidade, a começar pela região central. A greve seguirá por tempo indeterminado, já que não há uma posição ainda da Fenaban após a negociação de 6,1% de reajuste.

Além do reajuste, os bancários pedem o aumento do piso para R$ 2.860 (atualmente é de R$ 1.519); PLR de três salários mais R$ 5.553 (hoje recebem 90% do salário + um valor fixo que varia de acordo com o lucro do banco); vale-alimentação, refeição e auxílio-creche de um salário mínimo cada. Hoje, o vale-refeição é de R$ 472, o alimentação de R$ 367, e o auxílio-creche de R$ 306.

Canais alternativos
Em nota divulgada na quarta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que a população tem uma série de canais alternativos para a realização de transações financeiras além das agências bancárias.

"Os bancos oferecem aos clientes opções como os caixas eletrônicos, internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados", afirma.

Nesta quinta-feira, a Fundação Procon deu orientações para os consumidores diante da paralisação. Uma delas diz respeito à obrigação da empresa credora de oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam feitos. Também é preciso entrar em contato com a empresa, pedir opções de formas e locais para pagamento e documentar essa solicitação.

Fonte: G1 Marília e Bauru

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