
A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul promoveu nesta sexta-feira, dia 3, uma reunião para preparar os bancários do HSBC para o Encontro Nacional, marcado para os dias 15, 16 e 17 de maio, em Curitiba (PR).
No encontro, os funcionários aprofundaram os debates sobre emprego, saúde e condições de trabalho, remuneração, previdência complementar e plano de saúde.
Previdência Complementar
Pauta importante que precisa ser retomada na mesa permanente. O coletivo debateu o atual programa que o banco paga, que é insignificante – 0,5% sobre a folha de pagamento.
Saúde e Condições de Trabalho
Os funcionários e dirigentes sindicais apontaram diversas situações que ocorrem nos locais de trabalho, como assédio moral e cobranças abusivas de metas. O banco tenta ainda descaracterizar os acidentes de trabalho, agravando o quadro clinico e psicológico.
Segurança bancária
Foram feitos relatos de inobservância da lei 7102 e da convenção coletiva. A orientação da mesa foi de proceder junto à Polícia Federal nos Estados, encarregados de fiscalizar a segurança bancária, além da luta por aprovação de leis municipais de segurança, como a que obriga os bancos a colocarem biombos e divisórias entre os caixas.
Emprego
Os bancários reforçaram ainda a luta por mais contratações e fim da rotatividade. “Com a reestruturação que o banco andou fazendo em diversas áreas, está faltando pessoal nas agências. Sem contar o aumento da terceirização e descaraterização do jovem aprendiz, utilizado como subemprego no banco”, destaca EdemilsonFavaron representante da Feeb-SP/MS na COE HSBC.
Remuneração variável
Os programas próprios PPR/PSV são construídos de forma unilateral, sem diálogo com os sindicatos. Outro item criticado pelos funcionários é o processo de avaliação do CDP.
Saúde
Desde janeiro, o banco mudou as regras do plano de saúde sem qualquer discussão com sindicatos. Os titulares passaram a não pagar mensalidades. O fato de o funcionário não contribuir mais, à primeira vista parece bom, mas na verdade ele perde o direito de permanecer de 6 meses a 02 anos após demissão sem justa causa, como determina a lei 9.656/98. “Isso é um retrocesso nos direitos do trabalhador”, afirma Edemilson. Por outro lado, as mensalidades pagas pelos dependentes chega a ter reajuste de 150%. Além disso, a coparticipação que era cobrada a partir da sétima consulta passou a ser exigida na primeira.
CPK
Os funcionários reivindicam revisão sobre o valor pago, sendo que este não supre a necessidade quanto ao custo de utilização do veículo e é abaixo do valor pago no mercado.
Participação
Participaram Marcos Valério Viana (Sorocaba), João Analdo (Ponta Porã), Edemilson Favaron (Rio Preto), Hilário Juliano (Rio Preto), Luis Fernando Pauleli (Rio Claro), Adriano Carvalho dos Santos (Marília), Jefferson Ricardo Gabriel (Marília), Alberto Carlos (Lins), Jair César Pinto de Aguiar (Marília), Ricardo dos Santos (Sorocaba), Danilo Anderson (Campinas), Rosangela Oliveira (São José dos Campos), Camilo José Preto (São José dos Campos), Janaína Regiane da Silva (São José dos Campos) e Hélcio José de Oliveira (Guaratinguetá).
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Fonte: Feeb-SP/MS
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