Bancários do Itaú sofrem discriminação

03.09.2021

Constrangimentos, exposições em reuniões e chacotas estão entre as denúncias De acordo com denúncias feitas por trabalhadores com mais tempo de banco, tem sido cada vez mais comum se deparar bancários, entre eles, departamentos e agências, com situações que envolvem discriminação aos funcionários mais velhos. Os relatos foram incluídos por trabalhadores desligados, nas justificativas dos […]

Constrangimentos, exposições em reuniões e chacotas estão entre as denúncias

De acordo com denúncias feitas por trabalhadores com mais tempo de banco, tem sido cada vez mais comum se deparar bancários, entre eles, departamentos e agências, com situações que envolvem discriminação aos funcionários mais velhos. Os relatos foram incluídos por trabalhadores desligados, nas justificativas dos processos de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), com pedidos de indenização por assédio moral e danos morais, em razão de constrangimentos, exposições em reuniões e até chacotas feitas por parte de gestores. As denúncias são recebidas também por sindicatos de todo o país. Entre os relatos, as humilhações são feitas pelos gestores à funcionários mais velhos.

Nos últimos anos, o Itaú tem passado por constantes mudanças, novos projetos, reestruturações, como o programa GERA e o projeto Itaú 2030. Por conta disso tudo, o banco deixa claro que está em busca de um novo perfil de funcionário. Segundo o banco, a missão é aprofundar a transformação digital no Itaú e renovar a cultura da instituição financeira. O “banco do futuro” foi apresentado em reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes dos sindicatos, no dia 25 de agosto. De acordo com o CEO da Área de Pessoas, no novo modelo “não há espaço para discriminação, há pela diversidade e mudança de cultura.”

“Temos acompanhado as situações e as novas denúncias serão levadas ao banco para que providências sejam tomadas. É inadmissível que esse tipo conduta seja permitida. São locais que deveriam ser os primeiros a agregar e não o contrário, desligando quem mais trabalhou pela história da instituição financeira”, diz o secretário geral da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Reginaldo Breda.

 

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