Bancários do Santander se manifestam contra demissões

23.09.2020

Banco espanhol já demitiu mais de 1000 profissionais em todo o país A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul mobiliza nesta semana, junto aos sindicatos filiados, a campanha contra as demissões em massa do banco espanhol. Até o momento, o Santander já demitiu mais de […]

Banco espanhol já demitiu mais de 1000 profissionais em todo o país

A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul mobiliza nesta semana, junto aos sindicatos filiados, a campanha contra as demissões em massa do banco espanhol. Até o momento, o Santander já demitiu mais de mil funcionários em todo o país, em plena pandemia.

As demissões tiveram início em junho e seguem até o momento atual. De acordo com a representante da Feeb, Patrícia Bassanin, o banco age em desconformidade com a ética e o o compromisso com o trabalhador. “O banco contraria ao demitir em plena pandemia, o compromisso assumido de não demitir neste período”, destaca. Uma das justificativas dadas pelo banco foi a de que as demissões tem ocorrido devido à redução do número das atividades dentro das agências.

Para esta quinta-feira, 24, os representantes da categoria bancária organizam “O dia Nacional de Luta”, e se mobilizarão nas redes sociais em protesto às demissões e em defesa do emprego. Um tuitaço deve ocorrer às 12h com a #SantanderPareAsDemissoes.
“As demissões são injustas, tem ocorrido por telefone, sem nenhuma consideração e respeito com o trabalhador. Sem contar que o número de metas continua sendo grande assim como as cobranças excessivas, o que gera desconforto e diante do contexto, adoecimento físico e emocional ao trabalhador”, explica Bassanin.

A categoria cobra transparência e informações por parte do banco aos seus funcionários e entidades representativas. Durante o primeiro semestre de 2020, o Banco Santander lucrou no R$ 5,989 bilhões, mesmo com a pandemia.
“É muito importante que cada base articule atividades dentro das possibilidades e com preservação às medidas de segurança e saúde do bancário e da bancária”, reforça o presidente da Feeb, Jeferson Boava.
 

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