Bancários intensificam a greve e Fenaban chama nova negociação para esta terça-feira

26.09.2016

Na base da FEEB-SP/MS, paralisação alcançou 2.161 postos de trabalho; nova rodada de negociação com a Fenaban está marcada para esta terça-feira (27) A greve Nacional dos Bancários entrou no 21º dia nesta segunda-feira (26) e continua se mantendo forte. Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), […]


Na base da FEEB-SP/MS, paralisação alcançou 2.161 postos de trabalho; nova rodada de negociação com a Fenaban está marcada para esta terça-feira (27)

A greve Nacional dos Bancários entrou no 21º dia nesta segunda-feira (26) e continua se mantendo forte. Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), a paralisação alcançou 2.161 postos de trabalho. Nacionalmente, são 13.420, entre agências e centros administrativos. Diante da crescente mobilização dos trabalhadores e do ofício enviado pelo Comando Nacional dos Bancários solicitando o retorno das negociações, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chamou nova rodada de negociação para esta terça-feira (27), às 14h, em São Paulo.

A expectativa dos trabalhadores é de que durante a nona rodada de negociação – a quarta após a deflagração da paralisação – os bancos apresentem proposta condizente com as necessidades da categoria bancária, pondo fim à greve.

“Graças à crescente mobilização dos trabalhadores, insatisfeitos com a postura da Fenaban, que após apresentação de duas propostas rebaixadas não se dignava a chamar nova negociação, amanhã teremos nova reunião, na qual esperamos que as reivindicações prioritárias da categoria sejam consideradas e atendidas, caso contrário, a greve continuará até que as necessidades dos bancários sejam contempladas”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da FEEB-SP/MS.

Principais reivindicações

Reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas são algumas das principais reivindicações da categoria.

Foto: Seeb Guaratinguetá 

 

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