
Comissão de Empresa solicitou negociação urgente com o banco e reunião foi marcada para esta terça (22)
Mais de 400 agências do BB serão fechadas em todo o Brasil
Os funcionários do Banco do Brasil iniciam a semana de trabalho com intranquilidade e indignação. O banco anunciou, neste domingo (20), em comunicado à imprensa e ao mercado, uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. O BB reduzirá sua estrutura em todas as áreas, principalmente na rede de agências, onde 379 serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão fechadas.
O banco comunicou um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até 09 de dezembro de 2016, com incentivo aos funcionários que reúnam condições para se aposentar. O público alvo é de 18.000 funcionários. Além dos cortes de dotação de pessoas e plano de aposentadoria, o BB também anunciou a ampliação do público alvo da jornada de 6 horas, estendendo a opção aos assessores de todas unidades.
Confira aqui o comunicado enviado à imprensa
Confira aqui a divulgação de informações ao mercado (Fato Relevante)
O plano é cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. Medida que segue na contramão do papel que o banco vinha desempenhando, nos últimos anos, de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País.
Movimento sindical quer negociar garantias e direitos
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil entrou em contato com a direção do banco neste domingo (2) para agendar urgentemente uma reunião para esclarecimento das medidas e negociação de garantias e direitos dos funcionários que serão afetados. A reunião ficou marcada para a esta terça-feira (22) às 10 horas, em Brasília.
Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, um pacote de medidas tão significativas e que afetam tantos funcionários deveria ter sido comunicado diretamente aos representantes dos trabalhadores e não via imprensa.
Fonte: Contraf-CUT
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