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Negociação reitera retirada de direitos já mencionada em reuniões anteriores
Em negociação realizada nesta segunda, 24, entre A Comissão de Executiva do Banco do Brasil (CEBB) e representantes do Banco, foi proposta a redução da PLR. De acordo com o Banco a Participação nos Lucros e Resultados reduziria de 4% para 2%. A PLR é prevista em programa próprio e paga a todos os funcionários. A CEBB cobrou do Banco a renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
De acordo com a representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de SP e MS (FEEB SP MS), Elisa Ferreira, o banco insiste em reduzir direitos. “Em rodadas anteriores propôs a redução dos ciclos avaliatórios para descomissionamento, passando de 3 para 1, fim da pausa para descanso na sala do autoatendimento e da possibilidade de conversão em espécie e acumulação das faltas abonadas, e ponto eletrônico para intervalo de almoço para jornada de 6h. O BB aposta no confronto”.
Entenda a PLR
No BB, a PLR prevista no atual Aditivo à CCT é paga da seguinte forma:
Módulo Fenaban:
45% do salário paradigma, vencimento padrão do A6 para escriturários, vencimento padrão do A6 mais gratificação de caixa para caixas e VR para comissionados, acrescido de parcela fixa.
Módulo BB:
I – Parcela Linear de 4% do lucro líquido verificado em cada semestre civil do exercício (no caso, 2018 e 2019), distribuído entre todos os participantes do Programa PLR, definidos na cláusula sétima do Aditivo à CCT.
II – Parcela Variável (não negociada com os sindicatos de trabalhadores).
Outros cortes
De acordo com a CEBB, o Banco só reiterou a retirada de direitos dos funcionários, já apresentada em reuniões anteriores. Além da redução da PLR, o Banco reafirmou a redução do tempo de avaliação necessário para retirada de comissão de função e apresentou, ainda, a proibição da acumulação e venda dos cinco dias de folga a que o funcionário tem direito a cada ano, o fim do descanso de 10 minutos a cada hora para os funcionários do autoatendimento, o registro de ponto do intervalo de 30 minutos para almoço e a implantação do ponto eletrônico para os funcionários do BB Seguridade, BBDTVM e outras subsidiárias do banco.
"Sao cortes que ferem diretamente os direitos do trabalhador. Não podemos permitir propostas que prejudicam os funcionários. O Banco tem que entender e fazer valer o direito de todos aqueles que servem milhares de brasileiros diariamente", destaca Elisa.
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