Banco do Brasil se compromete a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024

12.07.2024

A garantia foi dada pela direção do banco na terceira mesa de negociação da Campanha Nacional 2024, nesta sexta-feira (12), e tema será tratado durante período de renovação da CCT. O Banco do Brasil se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024 e a negociar a pauta durante o […]

A garantia foi dada pela direção do banco na terceira mesa de negociação da Campanha Nacional 2024, nesta sexta-feira (12), e tema será tratado durante período de renovação da CCT.

O Banco do Brasil se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024 e a negociar a pauta durante o período (leia aqui sobre liminar envolvendo o tema).

A garantia foi dada pela direção do Banco do Brasil no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho nesta sexta-feira (12/07).

“Mesmo a mesa sendo sobre cláusulas sociais, o primeiro tema debatido foi a questão dos caixas, o que foi uma estratégia positiva, uma vez que o banco garantiu que não irá mexer nas gratificações até 31 de agosto”, afirma Maria Aparecida (a Cida), representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), na mesa de negociação.

Cláusulas sociais em debate

O debate sobre cláusulas sociais destacou questões relacionadas ao teletrabalho, à jornada de trabalho e aos auxílios financeiros.

A CEBB reivindicou a ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho, seja no sistema híbrido ou totalmente remoto.

De acordo com o Banco do Brasil, atualmente, cerca de 38% dos 87 mil bancários estão em teletrabalho. A garantia da igualdade de tratamento, remuneração e direitos do trabalhador que realiza seu trabalho à distância, como o respeito aos feriados regionais, também foi abordada.

Redução da jornada

Outra reivindicação apresentada foi a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana – que está na pauta de reivindicações da Fenaban.

De acordo com o levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.

Banco de horas

O movimento sindical solicitou um quadro atualizado das horas negativas acumuladas pelos bancários, que devem ser compensadas até maio de 2025, com o objetivo de encontrar alternativas para a quitação dessas horas.

A próxima reunião de negociação será no dia 19 de julho, em São Paulo, sobre saúde.

Contraf-CUT, com edição.

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