Bancos estão entre os que mais perderam emprego; domésticos lideram ganho

22.02.2016

O número de desempregados em um ano no Brasil cresceu 41,5% (2,7 milhões) e chegou a 9,1 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE. O período considerado é o trimestre de setembro a novembro do ano passado em comparação com o mesmo trimestre de 2014. O setor que mais teve desempregados, percentualmente, segundo a divisão […]

O número de desempregados em um ano no Brasil cresceu 41,5% (2,7 milhões) e chegou a 9,1 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE. O período considerado é o trimestre de setembro a novembro do ano passado em comparação com o mesmo trimestre de 2014.

O setor que mais teve desempregados, percentualmente, segundo a divisão do IBGE, foi o de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. As vagas caíram 6,3% (668 mil demissões) nessas áreas. Esses setores são de atividades diversas como bancos, imobiliárias, empresas de comunicação, seguros, arquitetura e vigilância.

A indústria foi o segundo setor mais atingido pelo desemprego. Segundo o IBGE, a redução foi de 6,1% (821 mil desempregados) em um ano.
Quem mais ganhou vagas foram os serviços domésticos: 315 mil (crescimento de 5,2%).

Setores que mais perderam trabalhadores em um ano:

Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: -668 mil (-6,3%)
Indústria: -821 mil (-6,1%)
Outros serviços (artes, lazer, esportes, beleza): -140 mil (-3,3%)
Agricultura: -179 mil (-1,9%)

Setores que mais ganharam trabalhadores em um ano:

Serviços domésticos: 315 mil (5,2%)
Hotelaria, restaurantes e bares: 209 mil (4,9%)
Transportes: 193 mil (4,6%)
Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais: 332 mil (2,2%)
Comércio: 219 mil (1,3%)
Construção: 12 mil (0,2%)

Perda de trabalho com carteira

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. houve muitas perdas de vagas com carteira assinada. A pesquisa do IBGE registrou 1,1 milhão de carteiras a menos no trimestre de setembro a novembro, em relação ao mesmo período de 2014.

"A indústria apresenta uma redução expressiva, tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto na comparação com o mesmo trimestre do ano passado]", disse.

A indústria sofreu bastante o impacto dessa queda no número de trabalhadores com carteira por ser um dos setores mais organizados, com grande número de empregados nessas condições, diz o coordenador.

Fonte: UOL

 

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