BB insiste em reduzir ciclos avaliatórios da GDP

16.08.2022

Campanha Nacional O Banco do Brasil voltou a propor a redução dos ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP), durante a sétima rodada virtual de negociação da pauta específica com a Comissão de Empresa (CEBB), realizada nesta terça-feira, dia 16 de agosto. O banco quer apenas um ciclo avaliatório para descomissionar; o aditivo à […]

Campanha Nacional

O Banco do Brasil voltou a propor a redução dos ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP), durante a sétima rodada virtual de negociação da pauta específica com a Comissão de Empresa (CEBB), realizada nesta terça-feira, dia 16 de agosto. O banco quer apenas um ciclo avaliatório para descomissionar; o aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em vigor até o dia 31 deste mês de agosto, estabelece três ciclos consecutivos.

Para a representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, o Banco do Brasil está na contramão no debate sobre metas, assédio moral e adoecimento. “O banco tem usado a GDP como instrumento de pressão em nome das vendas de produtos. A CEBB quer aprimorar os mecanismos de combate ao assédio moral e à cobrança abusiva de metas inatingíveis, evitando inclusive o adoecimento”.

Elisa Ferreira destaca que os atuais três ciclos devem ser estendidos aos gestores, que hoje podem ser descomissionados com apenas um ciclo. “A cláusula 50ª do aditivo é um dos poucos instrumento para combater os abusos. Mas, é preciso mais. É preciso definir o conceito de uma GDP abaixo do esperado”.

Mais redução: O BB propôs reduzir também a assistência psicoterapêutica para funcionários que sofreram assaltos, bem como aumentar o número de verbas das quais serão descontados os vales transporte, dentre outras.

Sindical: A CEBB reivindicou avanços no que se refere à representação dos trabalhadores nos locais de trabalho: maior número de delegados sindicais por base, incluindo na PSO, e garantias de liberação. O BB não manifestou nenhuma disposição em atender a Comissão.

Avaliação: “Após semanas de negociações, nenhum sinal de avanço. Na verdade, retrocesso. O BB quer cortar direitos”, avalia Elisa Ferreira.

Próxima rodada: 17 de agosto. Tema: cláusulas sociais.

Reprodução: Sindicato dos Bancários de Campinas

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados