
Movimento sindical participa de audiência de mediação em defesa do banco público. MPT cobrou transparência do BB e nova audiência foi marcada para 7 de fevereiro
Durante audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, em Brasília, nesta segunda-feira (19), o Banco do Brasil prestou esclarecimentos sobre descomissionamentos e fechamento de agências. Representantes dos trabalhadores participaram da audiência em defesa do Banco do Brasil, com a presença dos seguintes procuradores: Dra. Ana Cristina D. B. F. Tostes Ribeiro, Dra. Sandra Lia Simón (Coordenadora Nacional do CONAFRET) e Dr. Cláudio Cordeiro Queiroga Gadelha.
Estiveram presentes representantes do Banco do Brasil, o secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, acompanhado da assessora jurídica da Confederação, Dra. Renata Cabral, e representantes da Fetrafi/MG, Fetraf RJ/ES, Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Brasília e Florianópolis.
Na ocasião, os promotores demonstraram preocupação com questões que foram colocadas pelos representantes dos trabalhadores.
O Ministério Público do Trabalho, atento às colocações do movimento sindical, e depois de ter ouvido as ponderações dos representantes do banco e, já indicando uma insatisfação quanto à falta de transparência e critérios objetivos para a recolocação dos funcionários afetados pelo plano de reestruturação do Banco do Brasil, designou nova audiência para o dia 7 de fevereiro de 2017 e requereu que os representantes do banco levassem à direção da empresa as seguintes propostas:
a) Extensão da VCP para os caixas;
b) Pagamento da VCP para todos os afetados pelo prazo de doze meses;
c) A criação de uma comissão com Sindicatos para que seja acompanhado o processo de recolocação dos excedentes;
d) Incorporação da comissão para aqueles com dez anos ou mais de exercício da função comissionada.
São, basicamente, demandas já submetidas ao Banco do Brasil, através da Comissão de Empresas. O Ministério Público do Trabalho, através da fala de seus representantes, foi categórico ao afirmar a necessidade de transparência quanto ao processo adotado e a urgência na resolução de conflitos criados por um modelo, que não foi amplamente debatido.
Fonte: Contraf-CUT
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