
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, concluiu nesta terça-feira 15 a primeira rodada de negociação da pauta específica do funcionalismo com a direção do BB, em Brasília. Houve discussões sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, previdência e isonomia.
Não houve avanços e o BB, num ato falho, sinalizou que as negociações só avançam se houver greve do funcionários, pois disse não para várias reivindicações alegando que agora não pretende atender às demandas porque entre 2003 e 2011 já aceitou várias delas. Não por acaso, entre 2003 e 2011, o funcionalismo do BB conquistou vários direitos com mobilização e greve.
Só a mobilização garante direitos
Durante a discussão sobre isonomia para os bancários oriundos dos bancos incorporados, o BB enumerou os avanços dos últimos nove anos, sinalizando que só vai apresentar proposta se houver greve.
Só a mobilização do funcionalismo do BB garantirá os direitos dos trabalhadores e forçará o banco a avançar nas negociações.
O Comando Nacional discutiu ainda com o BB outras reivindicações importantes do funcionalismo, como o fim das Plataformas de Suporte Operacional (PSO).
Também houve longas discussões sobre os comitês de ética, que os bancários querem revisar e levar o BB a aderir à cláusula de combate ao assédio moral da convenção coletiva da Fenaban, e sobre Cassi e Previ, principalmente em relação à urgência da inclusão dos funcionários dos bancos incorporados nas duas caixas e do fim do voto de minerva na Previ.
Segunda rodada com BB na próxima semana
A segunda rodada das negociações das questões específicas do BB será realizada na próxima semana, em data que será definida pelo Comando Nacional após a segunda rodada de negociações com a Fenban que ocorre nesta quarta e quinta-feira, em São Paulo.
Entre os temas da próxima rodada está incluído todo o bloco de remuneração e plano de carreira.
Fonte: Contraf-CUT
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