Cade diz que compra do HSBC pelo Bradesco é complexa e decide aprofundar análise

02.02.2016

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União (DOU), considerar "complexo" o ato de concentração que prevê a aquisição, pelo Banco Bradesco, de 100% do capital social do HSBC Serviços e Participações. Com isso, o órgão antitruste decidiu aprofundar a análise do negócio por meio de […]

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União (DOU), considerar "complexo" o ato de concentração que prevê a aquisição, pelo Banco Bradesco, de 100% do capital social do HSBC Serviços e Participações. Com isso, o órgão antitruste decidiu aprofundar a análise do negócio por meio de novas diligências.

 De acordo com a Superintendência, "a instrução realizada até o momento apontou que a operação eleva o nível de concentração bancária, gerando a necessidade de se analisar, de forma cuidadosa, a eventual propensão a aumentos de preços para os consumidores na oferta de produtos e serviços financeiros e não financeiros". O negócio foi fechado em agosto de 2015, por US$ 5,2 bilhões.

Dentre as novas diligências, será solicitado, ao Departamento de Estudos Econômicos do Cade, elaboração de estudo quantitativo a respeito de impactos concorrenciais decorrentes da operação, e as empresas terão de apresentar, a critério delas, as eficiências econômicas geradas pela operação.
Além disso, as companhias também poderão apresentar estudos quantitativos ou qualitativos que possam mitigar as eventuais preocupações concorrenciais identificadas pela Superintendência-Geral.

A Superintendência ainda avisa na lista das providências que está aguardando "informações diversas já solicitadas às requerentes e concorrentes do mercado e ainda pendentes de resposta".
Com o aprofundamento da avaliação do negócio, a Superintendência-Geral do Cade informa que, se for o caso, poderá pedir ampliação do prazo de análise da operação, que foi notificada ao órgão em novembro do ano passado.

Fonte: Estadão
 

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