Os representantes dos empregados das Caixa Econômica Federal na Comissão Executiva de Empregados (CEE) estiveram reunidos nesta quarta-feira (14) com representantes do banco para mais uma rodada de negociação visando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do pessoal da Caixa.

Durante a negociação, foram apresentadas respostas a algumas propostas previamente discutidas, mas, de acordo com os representantes dos empregados, é preciso avançar na definição de alguns pontos. Os trabalhadores também cobraram respostas para os demais temas apresentados.

Entre os pontos positivos está a promessa de ampliar a diversidade, priorizando a inclusão das mulheres em cargos de liderança, e o acolhimento para bancários (e demais envolvidos) vítimas de sequestro ou roubos por conta do trabalho.

“Um avanço importante que a Caixa trouxe é a promessa de prestigiar a diversidade, com planos de ter 30% de mulheres na alta administração nos próximos anos. Nos demais cargos diretivos, até 2028, a Caixa se compromete a ter 45% de mulheres e 27% de negros, pardos e índios. São números bastante consideráveis”, avalia o diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas, Carlos Augusto (o Pipoca), que também esteve presente na negociação.

Entre as pautas discutidas estão a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do pessoal da Caixa; liberação de horas para estudo dentro da jornada; criação de ⁠comissões regionais de diversidade; ⁠equidade no Processos Seletivos Internos (PSI); criação do ⁠Grupo de Trabalho Saúde; ⁠Programa Saúde; ⁠entre outros.

Horas de Estudo 

Os representantes da empresa trouxeram à mesa o tema Horas de Estudo, dentro da jornada de trabalho, para que os trabalhadores. Conforme o representante da Feeb SP/MS, o objetivo é ampliar e atualizar os conhecimentos dos empregados ao realizar cursos dentro do ambiente Universidade Caixa. “A ferramenta é rica, cabe à empresa normatizar e estimular os colegas a participar dos treinamentos, conscientizando os gestores os benefícios que tais iniciativas trarão as suas equipes”, destaca Tesifon.

Comunicação

A CEE Caixa também solicitou a ampliação dos canais de divulgação de matéria de interesse da categoria: além dos malotes convencionais, usados na Caixa, com periodicidade 3x por semana, os representantes cobram o fornecimento dos endereços eletrônicos de cada um dos bancários e bancárias, para que as informações cheguem com celeridade.

“Estamos falando de agilidade e eficácia na comunicação, exclusivamente para assuntos relacionados à categoria bancária”, completou.

Sinistros

Os temas segurança e apoio psicológico também foram tratados. “Tratamos da questão dos riscos de sinistros que bancários estão expostos, por exemplo sequestros e roubos. Estamos comprometidos em garantir que, nos casos concretos, o acolhimento seja estendido a todos os presentes no momento do ato criminoso, seja na modalidade sequestro ou roubo, independentemente do vínculo familiar”, defende Tesifon.

Para a CEE Caixa, é fundamental que a Caixa ofereça integral apoio psicológico tanto para os empregados quanto para os terceirizados que estejam trabalhando na agência onde o crime venha a ocorrer.

Diversidade

“Também asseguramos que as bancas de avaliação para os Processos Seletivos Internos (PSI) contemplem a diversidade, refletindo nosso compromisso com a inclusão”, explicou Tesifon.

Leia ainda hoje mais detalhes sobre a negociação desta quarta-feira com a Caixa.

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