BANCOS VOLTAM A NEGOCIAR NO DIA 20 DE SETEMBRO E APRESENTAR PROPOSTA GLOBAL.
CATEGORIA DEVE REFORÇAR MOBILIZAÇÃO
A Fenaban repetiu na rodada de negociações desta segunda-feira (12/9), dos itens econômicos, a mesma postura das anteriores referentes às cláusulas de emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. Em mais essa oportunidade, negaram todas as nossas reivindicações.
O Comando Nacional volta a negociar no dia 20 de setembro próximo. Os banqueiros adiantaram na mesa de negociação que a categoria não deve esperar um acordo melhor do que no ano passado, apesar dos integrantes do Comando Nacional argumentarem que o país vive uma boa situação econômica e que o lucro dos bancos só aumentaram.
Para a Fenaban, o reajuste e o piso salarial podem sequer ser reajustados de forma a cobrir os índices econômicos relativos à inflação do período.
Os banqueiros foram negativos também quanto ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Segundo eles, cada banco tem o seu modelo. Negaram ainda a reivindicação de garantia de mesmo salário ao empregado que substitui seu colega em determinada função.
Outras reivindicações
Nos itens de remuneração fixa indireta, a Fenaban recusou proposta de reajustes do auxílio refeição, da 13ª Cesta de Alimentação e da 13ª Cesta Refeição, conforme o pleiteado pelo Comando Nacional e só aceitam a correção do valor da 13ª Cesta de Alimentação pelo mesmo índice de reajuste do salário. Os bancos argumentam que os custos de alimentação já estão embutidos na inflação.
Quanto ao auxílio educacional, os banqueiros se recusam acatar a proposta do Comando Nacional de pagamento do benefício a todos os funcionários que ingressarem ou que já estejam cursando o ensino médio ou nível superior de ensino ou pós-graduação, porque segundo eles, cada banco possui uma política própria que não deve ser convencionada
em acordo salarial.
PLR
Também foi recusada a reivindicação relativa à Participação nos Lucros (PLR) na forma de três salários-base mais verbas fixas de natureza salarial, no valor fixo de R$ 4.500,00, a título de parcela adicional.
Comando reforça mobilização
Diante da intransigência dos banqueiros, o Comando Nacional propõe três dias de mobilização nacional em torno dos itens da minuta de reivindicações debatidos nas três rodadas de negociação com a Fenaban. O diretor da Federação, Cido Roveroni, acredita que o poder de pressão da categoria é fundamental para remover os banqueiros da postura negativa que vem apresentando nas negociações.
“Passados todos esses dias sem qualquer posição positiva, é necessário reforçar a nossa mobilização para o sucesso de nossas reivindicações. O bancário quer salário digno, segurança e saúde no ambiente de trabalho”, defende Cido Roveroni.
Veja a seguir o calendário de mobilização aprovado pelo Comando, segundo os temas já abordados nas negociações.
14/9 – emprego e igualdade de oportunidade
15/9 – saúde, condições de trabalho e segurança
16/9 – remuneração
Próximas negociações
13/9 – negociação com a Caixa Econômica Federal
14/9 – negociação com o Banco do Brasil
20/9 – negociação com a Fenaban
20/9- negociação com o Banco do Brasil
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