Negociações avançam, mas a recomendação é que todos permaneçam mobilizados para garantir conquistas e otimizar os resultados
A Campanha Nacional dos Bancários segue, nesta semana, com novas negociações. A orientação do Comando Nacional é que bancárias e bancários da Caixa mantenham-se informados e mobilizados, visando alcançar os melhores resultados. Na última reunião, realizada na quinta-feira (22), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e a direção do banco, houve avanços na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. Entre as propostas discutidas estão horas de estudo, direito à desconexão, política de diversidade, Plano de Demissão Voluntária (PDV), contratações, teletrabalho e processos seletivos.
“Apesar dos avanços nas reivindicações específicas, na mesa única de negociações os bancos continuam com o freio de mão puxado. Querem reduzir direitos e propõem um reajuste salarial abaixo da inflação, o que imporia perdas à categoria. Por isso, é imprescindível neste momento que todas e todos se mantenham inteirados sobre as decisões e contribuam ativamente com a propagação das ideias e defesa dos direitos, utilizando as redes sociais para fortalecer a mobilização e aumentar a pressão sobre o banco, visando obter o melhor resultado e avanços significativos para os próximos anos”, ressalta Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS).
O que está acontecendo na mesa única
Os bancos estão endurecendo as negociações. Tentaram reduzir a PLR e retirar direitos, como a 13ª Cesta Alimentação. Também houve tentativa de deixar de fornecer vales-refeição e alimentação às bancárias e bancários afastados pelo INSS para tratamento de saúde. O Comando Nacional dos Bancários recusou essa proposta, e a categoria realizou manifestações nas agências e departamentos bancários, além de ações nas redes sociais. Com isso, os bancos recuaram e decidiram manter esses direitos. No entanto, mesmo obtendo lucros exorbitantes, continuam a querer impor perdas salariais, na PLR, nos vales-refeição e alimentação, e nas demais cláusulas econômicas, propondo um reajuste abaixo do índice de inflação.
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